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25 de abril de 2024

Financiamento Imobiliário e poupança em alta


Por Economia em Foco Publicado 22/08/2018 às 14h00 Atualizado 18/02/2023 às 00h24
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O Banco Central do Brasil (BACEN) publicou recentemente relatório detalhado das informações contábeis dos bancos de todas as cidades brasileiras para o mês de maio de 2018. Neste relatório é possível avaliar como está a composição financeira de todas os bancos por cidades. Fazendo uma análise dos indicadores de Maringá, dois itens chamaram a atenção devido à sua taxa de crescimento, são eles: financiamento imobiliário e volume de depósito na modalidade poupança.

O financiamento imobiliário atingiu o patamar de R$ 2,79 bilhões e obteve um crescimento de 8,5% em relação ao ano passado. Esse resultado pode ser explicado pelo início da recuperação do setor da construção civil, juntamente com o crescimento da massa de trabalho e a redução dos juros. Como Maringá possui um déficit habitacional de mais de 10 mil domicílios, é esperado que uma recuperação nos indicadores econômicos da cidade cause um efeito rápido e positivo no setor da construção civil.

O volume de recursos depositados em forma de poupança somou R$ 2,1 bilhões, e obteve um crescimento de 12%. Se esse recurso fosse divido pela população total de Maringá, cada cidadão teria a sua disposição R$ 4.705,00, um montante de recurso expressivo. O crescimento dos depósitos em poupança é explicado pelo crescimento do “clima” de incerteza no Brasil. Como as pessoas não possuem um horizonte claro do caminho que o país trilhará nos próximos anos, é natural que elas depositem parte de suas rendas na poupança, com a finalidade de precaução. Como essa modalidade de investimento é tida como segura e faz parte da cultura brasileira, as pessoas normalmente escolhem esse ativo no momento que vão investir.

Historicamente Maringá apresenta um crescimento em seu Produto Interno Bruto (PIB) muito acima da média nacional, e em momentos de recuperação econômica a cidade tende a se recuperar e voltar a crescer mais rapidamente. Essa proeza é possível devido ao elevado montante de recursos que estão depositados na forma de poupança, que por sua vez podem ser facilmente revertidos para o consumo, aquecendo a economia local, ou até sendo aplicados em investimento produtivo, permitindo que as empresas cresçam e gerem mais empregos.

Fonte: BACEN

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