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23 de abril de 2024

Democracia tem obrigações


Por Gilson Aguiar Publicado 16/08/2018 às 11h55 Atualizado 17/02/2023 às 23h08
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Por mais que há quem defenda que o voto deve ser livre, facultativo, no país que temos, não é a melhor saída para nossos descontentamentos com a política. Precisamos escolher. A obrigatoriedade do voto pode nos irritar, mas o que deve nos deixar mais indignados são as nossas escolhas. Devemos optar por representantes diferentes. Aqueles não sejam fruto de uma opção fundada nos imediatismos sem reflexão.

Toda a crítica feita aos que estão à frente dos cargos públicos tem uma justificativa, o nosso voto. Nenhum deles assumiu o poder sem o respaldo das eleições. Não há ditadores e golpistas nos cargos públicos. Somos uma democracia. Este fato nos coloca no centro da responsabilidade. O mal que vivemos é fruto do mal que fazemos.

Para melhorar, devemos assumir a responsabilidade da escolha, não fugir dela. Se há uma importância no ato de apertar os números na urna eletrônica, ele deve ser pensado. E a reflexão para o voto está no conhecimento das funções dos escolhidos, em primeiro lugar. O que fazem deputados, senadores, governadores e o presidente da república. Saber a real função da representação. O maior “fake” é aquele que prega a promessa de fazer o que não se pode, de assumir compromissos que não são de sua responsabilidade.

A segunda ação consciente é entender a dimensão de nossas necessidades. O que é prioritário para que nossa vida e das pessoas a nossa volta seja melhor. Aqui não falo das necessidades mesquinhas, dos interesses pessoais. Mas o que beneficia todos e que passa pela condição que se vive pessoalmente. Entender um pouco mais de onde repousa esta necessidade, quanto tempo ela tem, sua dimensão e onde ela nos é um direito ou não.

Outro ponto importante de nossa reflexão como cidadão, na busca da melhor representação, é conhecer se há instituições, órgãos, representativos, públicos ou da sociedade civil organizada, onde estas questões são discutidas. Conhecer quem participa e participar se for possível.

Depois destas etapas, conhecer quais homens públicos se manifesta sobre o tema, conhecer quais propostas, separar a promessa da possibilidade real de ação. E neste contato, conhecer a história do candidato, seu real comprometimento com o que se propõe a fazer, agir. Se esta reflexão for uma inspiração, porque não entrar para a política?

Claro que o que escrevo aqui não é receita. Não há saída pronta, temos que construí-la. Porém, é uma forma de podermos entender a importância do voto acompanhado de uma participação enquanto cidadão. O voto não é um problema, mas uma solução. Porém, deve estar acompanhado de uma escolha pensada, refletida, na proporção da importância da escolha que temos que fazer.

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