HU vive crise, mas não na proporção nacional
Considero que a saúde pública no Brasil precisa melhorar, muito. As unidades básicas, os hospitais públicos e mesmo os convênios com estabelecimentos privados vivem cronicamente momentos difíceis. Porém, uma política de saúde pública inteligente e sistemática pode ser o melhor caminho para a superação da falta de estrutura e profissionais, por exemplo. Não acredito nas lutas pontuais.
O Hospital Universitário de Maringá sofreu interdição ética do Conselho Regional de Medicina (CRM). Tudo porque em novembro, no dia 16, ambulâncias ficaram esperando com o paciente e não foram atendidas. Um caso grave, em um país onde este tipo de fato é comum. Não se justifica o mal pela constância, mas não se deixa de lembrar-se da proporção da crise pelo descaso.
Tive contato com ex-superintendentes do HU. Muitos viveram o mesmo drama e passaram por situações tão difíceis quanta esta, que levou o CRM a fazer a intervenção. Inclusive, esta ação do Conselho Regional de Medicina não é a inédita. A busca por denunciar a situação crítica é constante. O Hospital Universitário já passou por momentos bem piores de recursos e pessoal. Nunca deixou de funcionar, mesmo que de forma precária.
Quero relembrar e reforçar, a situação não é ideal, muito menos aceitável. É preciso mudar as condições que a saúde pública vive no país. Maringá tem muitos diferenciais, mas vive o drama como qualquer município brasileiro. Contudo, não com a mesma condição. Aqui, a realidade é amena perto do caos que se desenha na saúde nacional. Em grandes centros, onde a falta de recursos desenha diariamente um “teatro de horror”.
Se a causa da interdição é válida, se realmente faltam médicos, e isso precisa de ação, talvez o fato que deflagrou a crise poderia ser evitado sem que deixássemos de perceber as necessidades do HU. A unidade hospitalar ligada a Universidade Estadual de Maringá (UEM) avançou muito em suas demandas. Nos últimos governos estaduais e federais a quantidade de recursos repassados foi significativa.
Vale lembrar que a necessidade existe, mas não podemos tratar de problemas isolados. As necessidades de um não significam ou traduz a condição de todos. Se queremos resolver o problema da saúde temos que ter uma política global, nacional, eficiente e sistêmica. Nada se resolve de forma pontual.
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