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19 de abril de 2024

Ignorância


Por Gilson Aguiar Publicado 08/08/2019 às 13h08 Atualizado 23/02/2023 às 19h50
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Se me perguntarem o que mais temo neste país, respondo que é a IGNORÂNCIA. Ela mata. Destrói qualquer possibilidade de uma país melhor. Demonstra que nossa percepção se fundamenta em lógicas tolas e não em ideologias requintadas e com posturas sustentadas em bom conhecimento do que fomos, somos e buscamos ser.

Nunca me esquivei do debate. Jamais desconsiderei qualquer tipo de posição divergente sobre os mais variados temas. Nada mais rico do que perceber as inúmeras formas de se entender o que é ser humano. Quais são os fundamentos de nossos atos, de nossas intenções. Existem inúmeras formas de se ver o comportamento individual ou social. Esta pluralidade demonstra a riqueza de conteúdo. Contudo e porém, não é isto que estamos vivendo hoje.

O Brasil tem uma crise profunda de valores. Nos perdemos em um imediatismo ignorante. Estamos caminhando de olhos limitados aos acontecimentos que se interpretam por valores pífios. O fanatismo deu lugar a racionalidade. Isto já ocorre faz tempo. Não é algo novo. Historicamente a massa que põe a população é conduzida pela interpretação pobre criada pela falta de conhecimento.

Lamento o conteúdo que deixou de ser apresentado ou trabalhado com superficialidade. Hoje, ele faz falta em uma discussão mais profunda sobre alguns dos principais temas. Não podemos debater o que não conhecemos minimamente. E todos se sentem no direito de falar e opinar como se tivessem conhecimento de causa.

Este país precisa de educação. Aquela de sala de aula e além do muro da escola. Saber se portar, conversar, discutir e se posicionar. Temos que enriquecer discussões. Fazer mais com o que temos e não destruirmos qualquer possibilidade.

Como um liberal, fico irritado por não se poder exercer a liberdade de forma consciente quando alguns se associam aos atos autoritários. Se impõe e não permitem a divergência de ideias, a discordância e o contraponto. A defesa de uma ideia não é uma guerra. O diálogo não nos coloca à frente de um inimigo. Apenas nos permite uma reflexão. É preciso questionar nossas defesas, ideias e comportamentos. Este é um ato saudável, nos faz crescer.

Todos desejam um Brasil melhor. Então, que seja consciente, inteligente, qualitativo, com seres humanos capazes de desenhar democraticamente, de forma eficiente, um futuro seguro e qualitativamente melhor para todos.

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