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20 de abril de 2024

Usado é bom


Por Gilson Aguiar Publicado 10/10/2019 às 11h39 Atualizado 24/02/2023 às 13h22
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A compra de produtos usados cresce no país. O segmento de venda destes produtos cresce em média 20% ao ano. Principalmente em um ambiente de crise. O que impulsiona o setor é a economia que se faz na aquisição de um bem que novo pode custar o dobro. É o caso de celulares e smartphones, a economia vai de 50 a 70%.

Outro produto que cada vez mais ganha a atenção quando se fala de venda de usados é o de games. Tanto aparelhos quanto jogos. Neste caso a economia pode ser de 61%. Produtos de informática, computadores e derivados, pode se ter uma economia de 20%. Moda e acessórios, 7%.

Hoje, no Brasil, segundo levantamento da Loja Integrada, que reúne várias empresas do setor, existem mais de 30 mil lojas virtuais atuando no segmento de produtos usados. Estas empresas, em sua maioria, foram formadas por pessoas que tinham saído do mercado de trabalho e buscavam uma alternativa de negócios. Podemos considerar que em tempo de crise é fundamental ter ideias inovadoras, e a venda de usados é uma delas.

Há também vantagens na questão ambiental. O que não se economiza quando pensamos em reutilizar um produto. Ao evitarmos o seu descarte podemos ter uma grande quantidade de produtos que não se transformam em resíduos. Vale lembrar que um resíduo sólido de difícil deterioração e com pouca estrutura de reciclagem no país.

Para que estas vantagens cresçam e que façam diferença é preciso que um grande número de pessoas apostem no que chamamos de consumo consciente. Aprender a usar do poder de compra como fator de mudança do perfil do cidadão e de sua capacidade de transformação. Ao mesmo tempo que buscamos atender nossas necessidades, fazemos isso com uma comportamento mais racional e focado no que é necessário.

Muito das compras que estamos vendo hoje sendo feitas são fruto do impulso. Do desejo imediato. Da busca de atender a um interesse emocional e não racional. Este tipo de aquisição acaba por ser um prejuízo também para nossas finanças pessoais. É possível com um simples ato gerar uma cadeia de reações “limpas” e de grande impacto para a sociedade.

 

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