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18 de abril de 2024

Violência do hábito


Por Gilson Aguiar Publicado 24/10/2019 às 11h19 Atualizado 24/02/2023 às 19h01
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Nada mais repugnante do que a violência contra a mulher quando por trás tem uma ação passional. A tolice do agressor ao considerar que aquela que conviveu com ele por um tempo lhe pertence. Este sentimento de posse inútil. Marcado pela ilusão de um patriarcalismo que não protege, mas castra.

Nesta semana, um homem discute com a ex-mulher e a arrasta por metros com o seu veículo. Trata como um animal aquilo que um dia disse amar. A covardia tem sempre uma retórica de vitimização. São tantos os casos como este, eles se repetem diariamente. Uma pesquisa do Ministério da Saúde mostra que 7 em cada dez agressões são de parceiros ou ex-parceiros. A maioria delas ocorrem no ambiente doméstico.

O pior desta agressão constante é a conivência das pessoas com as agressões dentro do ambiente conjugal. Uma pesquisa do Ipea mostra que 89% das pessoas consideram que “roupa suja se lava em casa” e que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. Esta é uma forma de legitimar a agressão. Compactuar, ser cúmplice sem se envolver.

A violência contra a mulher é uma preocupação de todos nós. Na formação de nossos filhos, na convivência diária, naquilo que presenciamos, opinamos ou nos eximimos de nos posicionar. A cada momento temos a oportunidade de combater esta prática torpe. Nos pequenos gestos, na nossa conduta.
Mesmo não nos considerando agentes da agressão, muito de nossa prática acaba por compactuar com esta violência.

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