Dinheiro público ou dinheiro dos impostos?

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25 de junho, terça-feira.

Dia do imigrante.

Fiz uma alusão, no início do comentário, ao médico Gilson Carvalho Barbalho, que atende na unidade de saúde da Zona Sul, a propósito da pergunta do âncora, Gilson Aguiar, que queria saber se os médicos do setor público atendem bem a popular nos postos de saúde, da mesma forma como fazem nos seus consultórios particulares.

O Dr. Gilson é um exemplo de médicos que atendem no setor público com o mesmo comprometimento e qualidade com que atendem seus pacientes particulares. Em alguns aspectos, possivelmente vai além, pois criou e coordena grupos de pacientes (diabetes, hipertensos, idosos, saúde do homem), além das svisitas domiciliares que realiza pelo saúde da família.

Enfim, um exemplo e um alento. É possível sim fazer saúde pública de qualidade, o que depende de estrutura do sistema e, fundamentalmente, dos profissionais, das suas ações e atitudes.

ADRIANO JOSÉ QUER AUMENTO PARA OS SERVIDORES
O deputado estadual Soldado Adriano José, do PV, cobra do governo a reposição salarial. Lembra que no ano passado, quando era deputado estadual, o governador defendeu o reajuste e, na campanha, assumiu compromisso com os servidores de melhorar os seus salários.

GOVERNO EXPLICA
O governo divulgou ontem, pela Agência Estadual de Notícias, a seguinte nota: “A média salarial das principais carreiras do funcionalismo no Estado cresceu entre 8,2% e 33,9% de 2016 a 2019. Mesmo sem a concessão de reajustes, o salário aumentou por conta avanços de carreira concedidos pelo Governo do Paraná.

São número de fato impressionantes. Temos falado aqui, várias vezes, do aumento vegetativo do valor das folhas de pagamentos do setor público, em função dos planos de cargos, salários e carreiras e outras vantagens. Se bem avaliados, esses planos são, a longo prazo, de alto custo. A única fonte para o seu pagamento, inclusive das altas aposentadorias que eles geram, é o imposto nosso de cada dia.

Esta situação precisa ser avaliada com muito mais profundidade e este alerta não é para defender o governador e nem para ser contra os servidores. É para afirmar que o modelo que está em vigor é impagável. A continuar como está, o setor público inviabilizará o país em 20 ou 30 anos. Será que vamos deixar chegar à completa insolvência, ao caos, para perceber que não possível continuar neste caminho?

Mais uma vez é preciso repetir: não existe dinheiro público, existe dinheiro de quem paga impostos.

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