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16 de abril de 2024

Maringá FC pedirá ressarcimento de despesas por ausência de arbitragem


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 06/05/2019 às 12h14 Atualizado 21/02/2023 às 11h22
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O Maringá Futebol Clube estreou no sábado (4) na série D do Campeonato Brasileiro. E foi uma estreia tumultuada. O jogo entre o Maringá e o Avenida-RS, marcado para as 17h, começou com duas horas e meia de atraso. Isso porque os árbitros do Rio de Janeiro escalados para o jogo achavam que a partida seria no domingo (5). As informações são da CBN Maringá.

É que na primeira tabela divulgada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas não homologada, a partida seria mesmo no domingo. Quando se percebeu o problema, árbitros de Londrina foram convocados às pressas, mas nem precisaram entrar em campo. É que nesta altura do campeonato os cariocas já estavam em Maringá. Chegaram um dia antes, pelo calendário deles, mas atrasados pelo calendário oficial.

– Na estreia na Série D, Maringá FC empata com o Avenida-RS.

No final das contas apitaram o jogo que começou às 7 e meia da noite. O jogo terminou empatado, mas os gastos do MFC não. O diretor financeiro do Maringá, Clerio Dallazen Junior, diz que o clube teve prejuízo. A conta ainda será fechada, e cobrada da Federação Paranaense de Futebol (FPF) ou da CBF.

“A gente pode contabilizar alguns prejuízos tangíveis e outros são intangíveis. Os tangíveis são os custos operacionais que o Maringá teve durante o jogo. Nos programamos para ter esses custos por três horas de operação do jogo. O jogo previsto paraa acabar 19h foi acabar 21h30, 22h. Todos esses custos operacionais vão ser apurados e colocados na ponta do lápis. Daí, junto com a Federação e CBF verificaremos quem são os responsáveis por arcar com esse prejuízo”, afirmou.

Ainda segundo ele, vários torcedores saíram do estádio “na bronca com o time”. “Muitos acharam que o clube foi o causador do atrsado. Esses torcedores saíram do estádio e acabaram pedindo ressanrcimento dos valores. A insatisfação deles acaba sendo intangível. Os patrocinadores que esperavam a ativação da marca durante o jogo e vários outros aspectos que não conseguimos mensurar também trouxeram prejuízos ao clube”, completou.

O time diz que nunca viu nada parecido com o que aconteceu e fica preocupado com o que denota descaso com a Série D do Brasileirão.

O trio de arbitragem carioca escalado para a partida foi formado pelo juiz João Batista de Arruda e pelos auxiliares Daniel de Oliveira Alves Pereira e Fabiana Nóbrega Pitta.

Na súmula da partida o árbitro justificou a confusão. Leia na íntegra:

“A partida teve início com atraso de duas horas e trinta minutos, em função do trio de arbitragem ter recebido as passagens aéreas (voo Rio de Janeiro-Maringá, com escala em Congonhas-SP) marcadas para o dia 04/05/2019 saindo do Rio de Janeiro às13h10min, e chegando a Maringá às 17h40min. Ao tomar conhecimento que o horário do jogo havia sido atrasado das 17h00min para as 19h30min, imediatamente nos dirigimos ao estádio.

Cabe ressaltar que a escala e o pta enviados e publicados, a partida estava designada para o dia 05/05/2019, às 17h00min. As passagens aéreas foram emitidas com chegada no aeroporto de Maringá no dia 04/05/2019 às 17h:40min. Ao desembarcar em Maringá tomei ciência de que a partida estava designada para o dia 04/05/2019 às 17h00min, ao contrário do que informava a escala e o pta.”

Obs: O PTA é um documento com dados da partida que os árbitros recebem da CBF.

A reportagem está tentando contato com a CBF.

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