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23 de abril de 2024

‘Se o MFC precisar de mim, será um prazer voltar’, diz Léo Maringá


Por Chrystian Iglecias Publicado 15/04/2019 às 17h40 Atualizado 21/02/2023 às 03h48
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Poucos jogadores, ou talvez nenhum, possuem tanta identificação com a instituição Maringá Futebol Clube quanto Leonardo Augusto Drugovich Valente, mais conhecido como Léo Maringá. Nascido na cidade, o meio-campista foi peça-chave em várias fases do clube, sendo o grande líder da equipe em momentos históricos. Hoje, ele é considerado um dos maiores ídolos do clube, se não o maior.

Reconhecimento justo, já que Léo Maringá esteve presente nos principais momentos da história do clube até aqui: o ano de fundação, o acesso à elite do Paranaense e o vice-campeonato estadual. Agora, sem clube e com 40 anos de idade, o ex-capitão do Tricolor Maringaense vê o time novamente em maus lençóis. Em contato com o portal GMC Online, Léo Maringá abriu o coração.

“Se o Maringá FC precisar de mim para a Série D, será um prazer voltar a esse clube”, disse o ídolo.

Léo aproveitou também para comentar o momento que o Maringá FC está passando. Rebaixado no Campeonato Paranaense e obrigado a disputar a Divisão de Acesso novamente, a equipe se vê pressionada a conseguir o difícil acesso à Série C do Brasileiro. 

“Não achei que chegaria ao ponto de um rebaixamento, pois o clube é sério e não merecia voltar para a segunda divisão. Isso traz insegurança, pois o clube não consegue crescer como deveria, e agora entra numa Séire D fragilizado e fica mais difícil conseguir o acesso. É preciso fazer do Willie Davids uma fortaleza!”, afirmou o meio-campista.

 

Trajetória no MFC

Para começar a contar esta história, precisamos voltar ao ano de fundação do Maringá FC: 2010. Naquela época, a equipe se chamava Grêmio Metropolitano, e ainda engatinhava no futebol paranaense. Logo em seu primeiro ano, o Grêmio Metropolitano, com Léo Maringá em suas fileiras, foi o campeão da Terceira Divisão estadual, e conseguiu o acesso à segundona. Improvisado como lateral-direito, Léo foi destaque na campanha.

Em 2011, Léo Maringá foi embora para o Cruzeiro-RS e, no mesmo ano, foi contratado pelo Juventude, clube que defendeu até o fim de 2012. E em 2013, os caminhos do Maringá FC e de Léo Maringá voltaram a se cruzar. E mais uma vez, Léo ajudaria o clube a conseguir um acesso, desta vez para a primeira divisão do Paranaense.

Já como capitão, Léo Maringá foi um dos grandes pilares do acesso do então Metropolitano (após processo, o clube já não podia mais utilizar o nome “Grêmio”) à elite do futebol estadual pela primeira vez. Na final, diante do Prudentópolis, o meio-campista marcou um belo gol de falta. A vitória por 2×1 (o outro gol foi marcado pelo centroavante Cristiano) deu o título da Divisão de Acesso ao Metropolitano.

Em 2014, com Léo Maringá com a braçadeira de capitão, o clube adotaria o nome de ”Maringá FC” para aquela que seria a primeira campanha da equipe na elite do futebol paranaense. E que campanha. O time fez uma fase de classificação de tirar o chapéu, terminando na terceira colocação com 17 pontos, um ponto atrás de Paraná Clube e Coritiba. Nas quartas de final, o Maringá venceu duas vezes o Prudentópolis (4 a 3 fora de casa, e 1 a 0 no WD) e carimbou a vaga para a semifinal, onde enfrentaria o Coxa. No jogo de ida, vitória em Maringá por 2 a 1, com 15 mil pessoas no Willie Davids. Na volta, um empate em 1 a 1 no Couto Pereira deu ao MFC a classificação para a final. Contra o Londrina, a dolorosa derrota dos pênaltis não tirou os méritos de uma campanha que até hoje é lembrada com orgulho pelos torcedores.

No mesmo ano, Léo se juntaria ao Londrina, em transferência que provocou a ira dos torcedores maringaenses. E no Paranaense de 2015, na visita do LEC à Maringá, Léo foi vaiado e xingado pela torcida. O meia respondeu as provocações com um golaço de falta, e na comemoração esbravejou: ”Aqui é minha casa, e quem manda aqui sou eu!”.

Relação estremecida. No entanto, as pazes seriam feitas em 2017, quando o Maringá FC anunciou a volta de Léo Maringá para a disputa da Divisão de Acesso do Paranaense. É que em 2016, após duas campanhas de destaque, o clube chocou ao ser rebaixado no Estadual.

E, outra vez, Léo Maringá, como um dos líderes do time, ajudaria o clube num acesso. O Maringá FC, naquele ano, foi campeão mais uma vez e voltou à elite do estado. Missão cumprida para Léo, que após a conquista, afirmou que “aquela era a última vez que o Maringá disputaria a segunda divisão”. Infelizmente para o esporte maringaense, ele estava errado.

Seria Léo Maringá a solução para mais um momento difícil?

 

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