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19 de abril de 2024

Ex-jogadores se reúnem para relembrar histórias da ‘bola pesada’


Por Chrystian Iglecias Publicado 25/02/2019 às 18h20 Atualizado 20/02/2023 às 07h41
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Os sábados de manhã no Museu Esportivo de Maringá são sempre regados de muita descontração e, principalmente, nostalgia. Isso porque um grupo de ex-jogadores de futsal da cidade se reúne para relembrar o passado e colocar o papo em dia.

O ex-atleta Zezé, hoje com 72 anos, lembra que em sua epóca como jogador (final dos anos 60 e boa parte dos anos 70), o futsal era um esporte bem mais prestigiado em Maringá do que é hoje.

”O meu melhor período como jogador foi quando havia uma quadra onde hoje está localizado o Shopping Avenida Center. A quadra estava sempre lotada. Na época era muito bom, o povo gostava muito de futebol de salão e prestigiava bastante”, disse.

Sobre a amizade com os outros ex-jogadores, Zezé aproveitou para enaltecer o trabalho do jornalista Antônio Roberto de Paula, idealizador do Museu Esportivo.

”Em primeiro lugar, temos que reconhecer o trabalho do De Paula. Foi ele quem idealizou isso aqui e conseguiu fazer este pessoal se reunir novamente. Eu fiquei muito tempo sem ver este pessoal aqui. No futsal, enquanto você é jogador, às vezes têm uns entreveiros, umas confusões. Hoje não, hoje todo mundo se encontra, começa a contar histórias daquela época e se dedica à amizade. Hoje, através do De Paula, neste museu, eu fico aqui uma hora aos sábados e colocamos a conversa em dia.” 

Serraria, 60, foi um grande jogador da Seleção Maringaense de Futsal. Ele também enaltece o trabalho de De Paula e fala sobre a importância destes encontros aos sábados.

”Hoje nós temos um grupo bacana, a gente se reúne para contar histórias do passado, coisas que a gente nem lembrava mais. Alguém sempre diz ‘você lembra daquele dia? Teve aquele jogo, você fez isso, fez aquilo’. Isso é muito bacana. É preciso agradecer ao De Paula, que é uma pessoa sensacional, dedicado ao esporte. Se não fosse ele, a gente não se reuniria aqui, não teríamos o prazer de ter aqui o Demerval, que é de Nova Esperança e vem aqui nos visitar. É importante relembrar o passado, bater um papo, tomando uma cervejinha (risos)”, brincou Serraria.

Demerval, 66, citado por Serraria, também atuou pela Seleção Maringaense e relembra aqueles tempos.

”Era uma turma unida. Aquela época de 70 à 90 foi muito bacana. Eu joguei a Liga pelo Banestado. A Liga (Desportiva de Maringá) era quem montava a Seleção, que sempre fez boas apresentações”, afirmou.

Outro ex-atleta que atuou pela Seleção Maringaense foi Walter Guerlles, 61. Ele teve a oportunidade de atuar em três gerações da seleção. Ele conta que muitos da sua época ainda continuam jogando campeonatos.

”Muitos dos que estão aí brincam no campeonato acima dos 50, no Clube Olímpico. Essa união é permanente. E tem a rivalidade também, o bicho pega, todo mundo quer ganhar (risos). É muito legal isso”, relata.

Guerlles, na conversa com o Portal GMC Online, aproveitou para falar do estilo de jogo dos outros personagens desta matéria e também para falar da importância de se relembrar histórias.

”O Zezé e o Demerval, pra mim, foram jogadores completos na Seleção de Maringá. O Zezé fazia o ginásio levantar para aplaudi-lo. A geração do Serraria foi a minha geração. Ele também foi um dos jogadores mais completos que passaram por Maringá. Todos têm sua importância. E relembrar é viver, principalmente quando se trata de coisas boas. É gratificante estar aqui no museu e participar desse encontro junto com a rapaziada”, disse Guerlles.

O idealizador do Museu, Antônio Roberto de Paula, também falou com o portal GMC Online. Ele destacou que mais importante do que as peças, as camisas, as medalhas, os troféus, são as pessoas.

“O Museu Esportivo existe não apenas por esta parte física, mas principalmente por essa união dos esportistas da cidade. Isso é o fundamental.”

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