Aos 75 anos, dona Rosa puxa ferro no crossfit, em Maringá

Dona de uma risada contagiante, Rosa Hakutake, de 75 anos, não quer saber de curtir a aposentadoria sentada no sofá de casa. Ela gosta de se exercitar. Já fez musculação, faz aula de dança japonesa e a novidade é que há dois meses entrou no crossfit.

É isso mesmo que você está pensado. É aquela modalidade em que as pessoas erguem pneu e puxam ferro. Só que assim como em outros esportes, o crossfit também é adaptado para cada pessoa.

“Comecei com barra de PVC e agora já estou com a de ferro”, diz com animação dona Rosa. Os netos dela começaram a fazer o esporte e incentivam a avó, que adorou a ideia. “Enquanto eu aguentar vou continuar a fazer”, garante ela.

Quem também se apaixonou pela modalidade foi a empresária Edilaine Oliveira Fonseca, de 32 anos. “Cansei da academia. O crossfit é dinâmico, cada dia você faz um exercício novo e o resultado é rápido”, afirma.

Ela e o marido praticam o esporte de 4 a 5 vezes por semana há pouco mais de um ano.

Benefícios

As academias da modalidade são chamadas de box. Em Maringá, o primeiro box surgiu em 2013. O crossfit virou moda atraindo centenas por conta da modalidade em si, que é diferente, e também em razão dos diversos resultados que proporciona, como emagrecimento, ganho de massa muscular e tonificação dos músculos.

“O crossfit é um exercício de alta intensidade. Aqui na academia a aula é de uma hora, dividida em aquecimento, alongamento e fortalecimento. O treino, chamado de wod, dura menos tempo. Hoje, por exemplo, foram 16 minutos, porque é muito intenso”, explica o responsável por uma academia da cidade, Valter Júnior.

De acordo com ele, os exercícios do crossfit se baseiam em levantamento de peso, ginástica e funcional, proporcionando benefícios para o metabolismo do organismo.

Para fazer 5 dias na semana, a mensalidade gira em torno de R$ 200.