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25 de abril de 2024

Agora no Minas, levantador Rodrigo sonha com a Seleção


Por Chrystian Iglecias Publicado 30/07/2019 às 19h04 Atualizado 23/02/2023 às 16h48
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“Quero uma chance na seleção brasileira. Sei que é um sonho alto, mas sonhar nunca é demais.”

A frase ousada e destemida é do experiente levantador Rodrigo Ribeiro, de 33 anos. Ele foi o capitão do Maringá Vôlei na temporada passada, sendo peça-chave para a conquista de uma vaga nos playoffs que não vinha há quatro anos. Com o bom rendimento na equipe revelação da última Superliga, Rodrigo ganhou a chance de voltar a defender o Minas Tênis Clube, dando um importante salto na carreira já depois dos 30.

Rodrigo vestiu a camisa do Minas na temporada 2011/12 e acabou não criando um elo forte com o clube. Mas como os trens não passam uma vez só, o destino lhe deu outra chance de representar o maior campeão nacional, agora com mais bagagem e, quiçá, mais preparado para o desafio.

“Sou mineiro e sei da grandiosidade do Minas. Acredito que seja um salto expressivo na minha carreira, espero que esse salto seja ainda maior com o alcance dos objetivos traçados”, afirmou Rodrigo em conversa com o portal GMC Online.

Apesar da tradição, o Fiat/Minas não vence uma Superliga desde 2006/2007. Na última temporada, a equipe de BH, à exemplo do Maringá Vôlei, parou nas quartas, sendo eliminada pelo Sesc-RJ. Um dos objetivos de Rodrigo nesta nova passagem pelo Minas é acabar com este jejum indesejado.

“Quero conquistar títulos. Sei que isso exige muito trabalho e estou trabalhando forte há muito tempo para ir conquistando os meus objetivos, superando os desafios e os meus limites, tudo no meu tempo”, projetou.

Já como um “trintão”, Rodrigo tem a grande chance de sua carreira. Numa vitrine como o Minas, crescem as chances de realizar o sonho de vestir a camisa da seleção mais vitoriosa da história. A idade não é problema, já que aquele que é o dono da posição de levantador na seleção, Bruninho, também tem 33 anos.

“Quero jogar vôlei e me divertir em quadra por muito tempo ainda, é o que eu amo fazer. Tenho hoje uma maturidade considerável, mas não acredito que seja meu auge. Tenho muita coisa pra aprender e crescer, o trabalho de evolução é diário”, disse o “pé no chão” Rodrigo.

É inegável que Rodrigo foi, ao lado do ponteiro Hugo, a grande perda do Maringá Vôlei nesta temporada. Para o levantador, a equipe maringaense soube se reforçar bem para suprir as baixas de seus principais jogadores.

“O Maringá Vôlei montou um time bem competitivo. O Fadul e a comissão técnica trabalham muito bem, todo jogo do Maringá Volei será bem disputado”, garantiu o ex-capitão.

“Minha passagem pelo Maringá Vôlei foi muito feliz. Foi uma passagem de objetivos alcançados, de um grupo muito empenhado e trabalhador, de ponta a ponta, sem deixar ninguém de fora. Acredito que o time tem espaço para crescer e torço muito para que isso aconteça”, completou.

Rodrigo nasceu em Caratinga (MG), e faz parte de um projeto social em sua cidade natal. O avanço de sua carreira também o condiciona a contribuir ainda mais com o crescimento do projeto, o que também é um dos objetivos do levantador nesta nova etapa.

“Quero fortalecer e crescer esse projeto que se chama América Volei. Devagar vou chegando mais perto dos meus sonhos.”

 

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