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23 de abril de 2024

Artistas ganham a vida cantando e tocando nas ruas de Maringá


Por Nailena Faian Publicado 24/09/2018 às 21h15 Atualizado 18/02/2023 às 10h08
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Simpatia e disposição são características comuns entre artistas de rua de Maringá. Eles animam as vias da cidade tocando e cantando vários tipos de música.

O Centro e as feiras são os locais preferidos deles, que ganham a vida tentando surpreender quem está andando com pressa ou distraído por aí.

Zim Jackson, de 39 anos, não economiza no gogó. Ele fica em frente a uma farmácia na Avenida Getúlio Vargas, esquina com a Avenida Brasil, mas de longe dá para ouvir ele cantarolar e tocar seu violão.

“O que as pessoas mais gostam de ouvir na rua é Raul Seixas e Bob Dylan. Só que em Maringá as pessoas são mais fechadas do que em Londrina e Curitiba, lá eles reconhecem mais o trabalho do artista de rua”, afirma ele, que aprendeu a tocar com os pais desde pequeno e diz já ter ganhado vários prêmios como músico.

Zim Jackson conta que é convidado por algumas lojas para tocar na frente dos estabelecimentos. Com as apresentações na rua e em alguns eventos, ele ganha o dinheiro suficiente para cobrir suas despesas.

“Ser artista de rua é um trabalho como outro qualquer. E faço com amor, acordo cedo e já vou trabalhar”, comenta ele, que nasceu na Bahia e veio para Maringá quando era pequeno.

Do Paraguai para Maringá
Só o instrumento de Derlis Fernandes, de 50 anos, chama atenção. Não precisa nem dispor os dedos sobre as 36 cordas da harpa que os populares que caminham pela rua param ou desviam o olhar para ele.

O artista de rua é do Paraguai, aprendeu a tocar o instrumento com o tio, aos 24 anos. Formado em Farmácia, ele veio ao Brasil para trabalhar na área, mas por conta de problemas pessoais acabou largando a profissão. Foi quando descobriu que poderia viver de música.

“Aqui no Brasil não é comum a harpa. Todo mundo acha bonito. Uma vez ensinei para um homem e ele passou a tocar na rua. Ele me convidou para tocar  e a partir daí não parei mais”, lembra Fernandes, que é artista de rua há três anos.

Ele mora em Presidente Prudente (SP), mas vem a Maringá uma vez ao mês para se apresentar nas ruas e nas feiras da cidade. Junto com um amigo aposentado, o Toninho Maringá, de 73 anos, que toca acordeão, eles embalam as tardes da cidade.

 

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