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25 de abril de 2024

Decisão da Agência Nacional do Cinema afeta Maringá


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 01/05/2019 às 14h31 Atualizado 21/02/2023 às 09h38
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Em março deste ano, o Tribunal de Contas da União enviou uma recomendação à Agência Nacional do Cinema (Ancine): a entidade deveria rever forma de fiscalização das prestações de contas recebidas para depois liberar novos recursos e fazer novos contratos. No dia 18 deste mês a agência paralisou os serviços para focar na recomendação do TCU. A decisão prejudica todo o setor do audiovisual no Brasil, incluindo Maringá.

É que neste ano um projeto da Secretaria Municipal de Cultura (Semuc) foi aprovado junto à agência, o Aniceto Matti Audiovisual. Do valor de R$ 1 milhão, R$ 500 mil sairiam dos cofres da Prefeitura. A outra metade, do Fundo do Setorial do Audiovisual (FSA), da agência.

A minuta do edital estava pronta.

Atualmente o Prêmio Aniceto Matti libera R$ 2 milhões no total, sendo R$ 240 mil são reservados a esse setor especificamente.

Agora, não se sabe o que vai ocorrer no futuro. Uma reportagem da Folha de S. Paulo informou nesta terça-feira (30) que o TCU vai dar prazo de 14 meses para a Ancine rever a forma da prestação de contas.

A decisão da agência fez a Semuc agendar uma reunião. Uma consulta pública foi marcada para esta quinta-feira (2), às 18h30, no Teatro Callil Haddad. O objetivo é discutir com produtores do setor o que fazer na área em Maringá, diz o secretário de Cultura, Miguel Fernando Perez.

No ano passado, a política de coinvestimentos regionais da Ancine liberou mais de R$ 400 milhões.

A Ancine, segundo a Folha de S. Paulo, fala em receitas em mais de R$ 20 bilhões por ano e que emprega 335 mil pessoas de modo geral.

Na avaliação do produtor cultural Felipe Halisson, que atua principalmente no audiovisual em Maringá, a decisão da agência é ruim, inclusive economicamente.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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