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16 de abril de 2024

Espetáculo ‘ATERRA’ tem última apresentação em Maringá nesta sexta


Por Redação GMC Online Publicado 05/12/2019 às 14h00 Atualizado 25/02/2023 às 05h03
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Um dos destaques da concorrida Mostra Fringe do Festival de Teatro de Curitiba de 2019, segundo o crítico paulista Miguel Arcanjo, o espetáculo “ATERRA” é um solo de Renan Bonito, com direção de Adelvane Néia e marca o início da trajetória da Companhia da Terra, composta por artista de Jacarezinho. A peça que já circulou por Londrina, Arapongas, Londrina e Araraquara, encerra suas apresentações em Maringá nesta sexta-feira, 6.

As apresentações que iniciaram no mês de novembro, por meio do Projeto Convite de Teatro, da Prefeitura Municipal de Maringá, tem entrada gratuita e são realizadas no Teatro Barracão. “Nós estamos muito felizes de poder estar em Maringá, circulando pela nossa região Norte do estado, num trabalho que resgata e valoriza nossa cultura caipira”, diz o ator e dramaturgo Renan Bonito.

Das duas apresentações já realizadas no município, Bonito completa “tem sido um prazer apresentar na cidade, sendo a última apresentação, do dia 30, a mais interativa de todas nossas apresentações desde a estreia ano passado”.

Para aqueles que chegarem mais cedo poderão interagir com a instalação performática “o que nós temos aterrado?”, montada na entrada do Teatro, que traz a reflexão da temática proposta pelo espetáculo.

A peça tem como norte duas estéticas e metodologias artísticas: o teatro documentário e a poesia. Para auxiliar na construção dessa narrativa e trazer elementos da área rural e da cultura caipira, a trilha sonora foi criada seguindo o conceito de espacialização do som. Uma sonoplastia que nos localize geograficamente e sensorialmente na história.

Compondo com a paisagem sonora e elementos musicais ao vivo, o espetáculo conta uma participação especial em cena. Essa participação, tem como referência o roadie musical: um profissional – quase invisível – com movimentos precisos e pontuais. Convida-se assim, a atriz Gabriele Christine para realizar uma contrarregrarem em cena.

Sua presença cria sentidos e signos pertinentes à construção da obra, potencializando o caráter poético da mesma, já que tem-se a escolha da Poesia como uma linguagem de comunicação e de abertura de signos e sentidos. O lirismo, a musicalidade e a abertura de sentidos está presente nos gestos, no desencadeamento de cenas e no texto teatral. Eleva-se ao título, portanto, de que a montagem seja uma poesia documental.

 

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