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19 de abril de 2024

Cachorrão prensado de Maringá faz sucesso até no Paraguai


Por Nailena Faian Publicado 09/09/2019 às 11h55 Atualizado 23/02/2023 às 23h19
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Quem visita Maringá e experimenta o cachorrão, lanche típico da cidade, se apaixona. Muitos levaram o lanche para outras cidades da região e até para outros estados, comercializando e fazendo sucesso, como o portal GMC Online já mostrou em outras reportagens.

E para celebrar o Dia Nacional do Cachorro-Quente, nesta segunda-feira (9), vamos mostrar que o “dogão” de DNA maringaense é tão saboroso que foi parar até fora do país: no Paraguai. O dono do estabelecimento é o paraguaio Herminio Leguizamón, de 47 anos, que há quatro anos serve o cachorrão no “La Tia”, que fica em frente ao Shopping Salto, em Salto del Guairá.

Em uma visita a Maringá, o paraguaio conheceu a Eliane, de 43 anos. Eles se apaixonaram e o relacionamento virou casamento. Ela se mudou com ele para o Paraguai há 23 anos e levaram outra paixão junto: o dogão. No entanto, como lá não tinha nenhum estabelecimento que vendesse o lanche, eles resolveram abrir o próprio negócio. Além do dogão, eles também vendem pizza e hambúrguer. 

“Até mandei fazer a prensa em Maringá porque aqui não tem. O pão de cachorrão também pego toda semana numa fábrica da cidade, vem por transportadora. O pessoal daqui gosta muito, tanto brasileiro como paraguaio. Tem uma universidade aqui perto e a maioria é brasileiro e come aqui, é um lanche muito aceitável”, conta.

Ele aprendeu a receita com a dona do carrinho de cachorrão de Maringá. Hoje compra cerca de 300 pães de cachorrão por mês para servir os clientes no Paraguai. São sete sabores: bacon, calabresa, pollo (frango) com catupiry, carne moída, lomito (filé mignon) e o especial completo. Veja no cardápio.

Os lanches são iguais aos de Maringá: mesmo pão, salsicha, batata palha, tomate, alface e os recheios opcionais. Os preços variam de G$ 10.000 a G$ 20.000 na moeda guarani paraguaio. Convertido em real, varia de R$ 7 a R$ 14, sendo mais baratos que muitos da Cidade Canção.

Maionese verde não pode faltar

Dogão maringaense sem maionese verde não é a mesma coisa. O paraguaio sabe muito bem disso e investe no molho para agradar a  clientela.

“Eu até brinco com os meus clientes. Digo que o cachorrão vou dar de graça e vou cobrar a maionese porque eles comem quase um vidro de molho inteiro”, brinca Leguizamón.

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