Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

25 de abril de 2024

4º Lira do ano mostra infestação maior e Saúde reforça cuidados


Por Redação GMC Publicado 20/11/2018 às 12h38 Atualizado 19/02/2023 às 00h48
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O 4º Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (Lira) deste ano, divulgado na manhã desta segunda-feira (19), mostrou uma infestação mais alta em Maringá. O número de 3,1% representa a média geral do município e é maior que o último Lira realizado de 20 a 25 de agosto deste ano (0,8%). Os números são da Secretaria de Saúde. Os levantamentos são trimestrais. Esta pesquisa foi realizada de 5 a 10 de novembro. 

O secretário de Saúde, Jair Biatto, explicou que a principal causa do aumento é relacionado às condições climáticas. “Quanto mais chuva, maior é a presença dos mosquitos. Mesmo assim, devemos considerar que em 2018 tivemos menor número de casos confirmados que o ano passado”, disse.

De janeiro a novembro deste ano, foram notificados 1.046 casos de suspeita de dengue, sendo 12 positivos. Em 2017, foram 2.357 notificados e 175 positivos.

O último levantamento deste ano também constatou que os locais com alto risco de infestação são: Vila Santo Antônio, Jardim Alvorada I e II, e Parque Residencial Cidade Nova (IIP de 5,9%), Parque Hortência II, Ney Braga, Moradia Atenas, e Jardim Mandacaru I (IIP de 5,3%), Vila Morangueira e Morangueira Ampliação, Jardim Alvorada, Parque Residencial Aeroporto, Porto Seguro I, Bertioga e Vila Nova (IIP de 5,0%), Parque Itaipu, Jardim Marajoara, São Domingos, Ouro Cola, Cocamar, Conj. Santa Terezinha, Distrito de Iguatemi e Floriano (IIP de 4,3%), Jardim Real, Monte Rey, Santa Elena, Rebouças, Parque das Laranjeiras, Vila Operária e Zona 8 (IIP de 4,0%).

As áreas consideradas de baixo risco são Jardim Universitário, Vila Esperança e Vila Esperança II, com IIP de 0,5% e área Central com 0% (confira a lista de bairros com médio risco em anexo). “Independentemente do local que moramos, trabalhamos e frequentamos, todos nós estamos expostos, correndo riscos todos os dias. Por isso, é importante o combate de cada um contra o mosquito”, reforçou Biatto.

Os principais criadouros do Aedes aegypti são o lixo intradomiciliar (primeiro lugar), barris e tinas (segundo lugar), vasos de plantas (terceiro lugar). Além destes, estão os pneus, depósitos fixos, caixa d′água e depósitos naturais.

Serão intensificadas as ações de orientação e vistoria nos lugares com maior risco. A secretaria de Saúde pede que a comunidade faça sua parte no combate ao mosquito, reparando no próprio quintal, evitando recipientes que possam acumular água.

A gerente de Zoonoses, Janete Veltrini Fonzar, disse que as equipes estão empenhadas no enfrentamento das larvas, mas que toda a população deve apoiar a causa. Além disso, ela apresentou resultados das Ovitrampas, armadilhas para recolhimento de ovos de mosquitos. “É uma forma moderna, barata e eficaz que ajuda a controlar a dengue”, concluiu.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação