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20 de abril de 2024

Após embargo por ‘mau cheiro’, usina consegue liminar para funcionar


Por Carina Bernardino/CBN Maringá Publicado 01/02/2019 às 11h25 Atualizado 19/02/2023 às 20h07
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A CCGP – Usina de Compostagem Ltda, Maringá Orgânicos, conseguiu na Justiça a autorização para voltar a funcionar na cidade após embargo das atividades ocorrido em 16 de janeiro pela Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal. A empresa foi uma das seis apontadas como as responsáveis pelo mau-cheiro provocado na região norte da cidade.

O anúncio da prefeitura ocorreu em coletiva realizada no mesmo dia em que a decisão do embargo foi anunciada à imprensa. A liminar concedida pelo desembargador Carlos Mansur Arida, do Tribunal de Justiça do Paraná é dessa quinta-feira (31), e os trabalhos de compostagem de resíduos da Maringá Orgânicos foram retomados nesta sexta-feira (1).

De acordo com a decisão judicial, o embargo determinado pela secretaria de Meio Ambiente de Maringá não atendeu a legislação, pois antes da decisão, a Sema teria que ter notificado o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), para tomar as devidas providências em relação ao problema apontado.

Em nota, a usina afirma que a atividade de compostagem de resíduos orgânicos exercida em Maringá é de extrema importância para o cenário ambiental, além de gerar emprego e renda para a população. Segundo o documento, a empresa recebe, em média, 180 toneladas de resíduos orgânicos por dia, que são tratados e destinados de forma correta, sem prejuízos ao meio ambiente.

Ouça a reportagem na CBN Maringá.

Assim, a Maringá Orgânicos afirmou na nota que o embargo das atividades provoca risco ambiental e compromete toda a cadeia produtiva das agroindústrias que destinam os resíduos na usina.

A empresa considerou, ainda, que a decisão da Sema teria sido arbitrária, pois não apresentou respaldo jurídico e técnico exigidos para a determinação de embargo.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Maringá, que informou que vai recorrer da decisão.

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