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19 de abril de 2024

Professora com síndrome rara faz rifa para continuar tratamento


Por Monique Manganaro Publicado 18/04/2019 às 14h30 Atualizado 21/02/2023 às 04h51
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Uma síndrome rara e uma lesão na medula transformaram a vida da professora universitária Giane Andrade.

“Eu era muito ativa, professora na faculdade, estava numa fase em que terminei o mestrado e ia para o doutorado quando tudo aconteceu”, afirma.

Giane descobriu, há dois anos, que nasceu com a síndrome de Arnold-Chiari, ou má formação de Arnold-Chiari, doença que causa má formação do sistema nervoso.

Foi então que começou toda a luta. De lá para cá, a professora enfrentou sete cirurgias (seis na cabeça e uma no pé). “Com essas cirurgias, eu tive uma lesão medular e parei de andar. [Agora], nós estamos lutando para que eu consiga me reabilitar”, diz.

A lesão afetou grande parte do lado direito do corpo de Giane, o equilíbrio, a visão e a fez perder o movimento de um dos pés. Sem tirar o sorriso do rosto e com o apoio da família, buscou alternativas de tratamento para que conseguisse recuperar a mobilidade, total ou parcialmente.

Uma oportunidade de reabilitação apareceu no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília. Ela explica que buscou ajuda do governo estadual para custear parte dos gastos, mas não obteve sucesso. “Para custear a nossa viagem, alimentação e estadia lá, a gente faz algumas ações, porque eu não consegui o TFD [Tratamento Fora de Domicílio], que é um direito que a gente tem. [Quando] o estado não oferece aquilo que eu preciso, ele tem que me pagar a viagem e um valor em estadia”, comenta.

No entanto, o benefício não foi liberado porque, segundo ela, a lesão na medula foi causada por doença. Caso o motivo fosse acidente, o estado alega que liberaria os recursos.

A ideia – e a saída – foi, então, buscar o apoio de amigos. A primeira ação foi a venda de pizzas. Os recursos custearam parte da viagem e da estadia de Giane e do filho em Brasília pelo período que estiveram no hospital.

Agora, próximos de voltar à capital brasileira para darem continuidade ao tratamento de reabilitação, uma nova ação foi colocada em prática. Familiares e amigos de Giane se empenham na venda de rifas de uma cesta de chocolates para a Páscoa para arrecadação de recursos.

Como ajudar?

As rifas, de R$ 10 cada, podem ser compradas diretamente com Giane, pelo telefone (44) 9 8437-7749. O pagamento será feito via depósito bancário: 

Banco Bradesco

Giane Rodrigues de Souza de Andrade 

Agência: 2460

Conta Corrente: 22542-8

CPF: 027.883.289-07

O sorteio será feito nesta quinta-feira (18), às 19h, por meio de uma live no perfil do Instagram de Giane. 

‘Vida que segue’

Mesmo com as dificuldades, Giane, ou Gi, como é carinhosamente chamada, decidiu não se deixar abater. Dedicou o tempo a um canal no Youtube e ao Instagram, redes em que compartilha a história de vida e dá o próprio exemplo como motivação para outras pessoas.

“A gente tem duas opções: ficar triste, deixar a doença tomar conta, ficar numa cama, chorando, ou a gente tem que agir. É isso o que a gente tem para hoje, então bola para frente. Já tive muitos livramentos e vou fazer alguma coisa para ficar melhor”, afirma.

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