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16 de abril de 2024

Fiscalização vai fechar o cerco contra uso de cerol e linha chilena


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 01/08/2019 às 16h47 Atualizado 23/02/2023 às 17h38
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Fiscalização para coibir o uso da linha chilena ou com cerol começa com operação surpresa. A força-tarefa criada para debater o combate ao uso da linha cortante em pipas se reuniu na manhã desta quinta-feira (1º).

O grupo tenta dar uma resposta ao aumento de denúncias e de acidentes envolvendo linhas de pipa. A diretora-geral da Secretaria de Segurança de Maringá, Rosângela Panuci, diz são mais de vinte denúncias em Maringá e região, só nos últimos 30 dias.

“Há mais ou menos 30 dias tivemos vários casos na região de Maringá. Em Sarandi, faz dois dias, um adolescente de moto, de 14 anos, além de ser menor e estar pilotando, teve o pescoço machucado. E em Maringá um adolescente estava de bicicleta e cortou o joelho dele”, afirma.

As ações vão começar o mais rápido possível, mas para garantir o elemento surpresa, não serão divulgados o local, dia e horário. O subcomandante da Guarda Municipal, Ricardo Farias, diz que dependendo do caso, o flagrante vai parar na delegacia.

“A fiscalização começa já. A gente não vai detalhes por questão de segurança. A gente vai mapear alguns locais da cidade que têm mais denúncias e a partir de então realizar operações surpresas para identificar, notificar e alguns casos até encaminhar para a delegacia”, destaca.

Apesar da linha de cerol ser proibida, não será tão fácil enquadrar quem solta pipa com linha de cerol. A delegada Karen Nascimento diz que se quando não há lesão é preciso comprovar que houve perigo à vida ou à saúde.

“Se houver lesão é possível a caracterização do crime de lesão corporal e será confeccionado um termo circunstanciado ou um boletim de ocorrência circunstanciado em se tratando de menor. Não havendo a lesão, é possível a configuração do artigo 132 que é expor a vida ou a saúde de outrem a risco de dano direto e iminente”, explica.

De qualquer forma, a fiscalização não vai só evitar risco de acidentes que podem matar, mas vai também coibir outros crimes, que pelo menos em alguns bairros da cidade estão relacionados com a inocente brincadeira de soltar pipas. Em alguns locais, grupos de adultos têm se reunido para soltar pipa, mas acabam fazendo uso de bebidas alcoólicas, drogas, arrumando brigas e até mesmo furtando imóveis.

E em paralelo à fiscalização, a Prefeitura está organizando um evento recreativo com pais e filhos para soltar pipas. O evento será no próximo dia 11, mas ainda sem horário e local definidos.

Ouça a reportagem na CBN Maringá.

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