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20 de abril de 2024

Em 2018, 20% das revendedoras de gás de cozinha fecharam em Maringá


Por Nailena Faian Publicado 13/09/2018 às 20h19 Atualizado 18/02/2023 às 07h02
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Em Maringá, 24 revendedoras de gás de cozinha fecharam as portas neste ano. A crise é provocada, segundo sindicato da categoria, o Sinegás, por causa de elevação do preço do produto nas distribuidoras e da concorrência com empresas clandestinas. Atualmente, a cidade tem 94 revendedoras de gás autorizadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Conforme o sindicato, no Paraná foram 628 estabelecimentos do setor fechados neste ano. Maringá é a terceira cidade do estado que mais fechou portas. Em primeiro está Cascavel, com o encerramento de 55 revendedoras e Foz do Iguaçu, com 50.

A presidente do Sinegás, Sandra Ruiz, diz que a concorrência com vendedores clandestinos é um grande problema.

“O vendedor clandestino mudou a forma de agir. Antes, ele ficava num ponto fixo, o sindicato fazia fiscalização e ‘pegava’. Hoje, ele migrou, tem caminhonete, bate de porta em porta, tornando nosso trabalho mais difícil”, diz.

Outro motivo para a falência das empresas é a elevação do preço do GLP (gás liquefeito de petróleo) nas distribuidoras. No último mês, o produto sofreu alta de 8% por conta da alteração do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) aplicada pelo Secretaria da Fazenda do Paraná.

Agora, há um novo aumento, que é o do reajuste salarial dos funcionários das distribuidoras e revendedoras de gás de cozinha, de 3%. Conforme a diretora do sindicato, várias empresas não repassaram o aumento ao consumidor final em virtude do preço praticado pelos revendedores clandestinos.

“Os ‘piratas’ vendem o produto por um preço menor. É que eles não pagam impostos e nem respeitam qualquer norma de segurança da ANP ”, enfatiza Sandra.

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