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20 de abril de 2024

Incêndio repercute na comunidade acadêmica de Maringá


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 03/09/2018 às 12h38 Atualizado 18/02/2023 às 04h03
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A notícia do incêndio que destruiu a maior parte do acervo do Museu Nacional, incluindo o próprio prédio histórico, abalou a pesquisadora Carla Simone Pavanelli, do Núcleo de Pesquisas em Ambientes Aquáticos (Nupélia) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Ela é curadora do acervo de peixes do Núpelia e conhecia muito bem o Museu Nacional. O acervo de peixes do museu escapou ileso porque está em outro prédio, diz a pesquisadora. Mas o que foi destruído não era apenas registro histórico, peças de museu para visitantes. Era material de pesquisa para futuros trabalhos. Para trabalhos que estão em desenvolvimento neste momento. Ouça o que diz a pesquisadora

O incêndio no Museu Nacional deixa em alerta todos os outros museus e acervos. Como está o cuidado com a manutenção, com a estrutura destes locais? O próprio Nupélia tem um acervo importante da biodiversidade dos rios do Paraná. “A nossa coleção de peixes está em um prédio relativamente novo, tem cerca de dez anos, e a gente tem pedido para todas as reitorias para implementarem ações de proteção a incêndio desde a época em que houve o acidente no Instituto Butantã. Algumas providências foram tomadas, mas ainda não está completamente do jeito que deveria estar. […] Espero que isso seja uma lição, que seja utilizado no Brasil inteiro para que as pessoas possam dar valor nas coleções enquanto elas ainda não queimaram. Quem não tem história não tem futuro”, afirma a pesquisadora. 

A reportagem da CBN Maringá entrou em contato com a UEM para saber sobre medidas de prevenção adotadas na universidade.

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