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20 de abril de 2024

Livro traz bastidores jurídicos do caso da ‘Doutora Morte’


Por Redação GMC, com Luciana Peña Publicado 13/09/2018 às 12h13 Atualizado 18/02/2023 às 06h50
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Considerado o mais recente linchamento moral e profissional do Brasil, o caso da médica intensivista Virginia Helena Soares de Souza, que ficou conhecida internacionalmente como a “Doutora Morte”, acusada de matar mais de 300 pacientes na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, é contado passo a passo nas 600 páginas do livro “A Medicina no Banco dos Réus – O Resgate da Verdade” (Editora DC), escrito pelos advogados criminalistas Elias Mattar Assad e Louise Mattar Assad.

Os bastidores de todo o processo judicial, que culminou na absolvição da médica são contados em detalhes na obra, que será lançada oficialmente nesta quinta-feira (13), em Maringá, durante a participação do advogado Elias Mattar Assad, presidente nacional da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim), no Encontro Maringaense da Advocacia Criminal (EMAC 2018), no Nobile Suítes Maringá.

Logo após ministrar uma palestra sobre o tema “A medicina no banco dos réus”, Mattar Assad participa de uma sessão de autógrafos.

Foi em fevereiro de 2013 que o país conheceu e passou a acompanhar a história da médica Virgínia Soares. Ela foi acusada por uma funcionária do Hospital Evangélico de Curitiba de acelerar a morte de pacientes na UTI com alteração de padrões da ventilação artificial e coquetel de medicamentos.

Virgínia era a diretora-geral da UTI. O Ministério Público (MP) investigou a denúncia e acusou a médica e sete funcionários da equipe de antecipar a morte de sete pacientes. A médica Virgínia Soares chegou a ficar presa durante um mês. O caso ganhou repercussão internacional. Mas os réus não foram a júri. Eles foram absolvidos em primeira instância em abril de 2017, por falta de provas. O MP recorreu e o processo ainda corre.

Para o advogado o livro é um grito de socorro, para que num estado democrático, todas as denúncias investigadas sejam amparadas em provas científicas, o que teria faltado no caso da médica.

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