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23 de abril de 2024

Mãe abandona filha de 4 anos em Cmei, diz Conselho Tutelar


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 07/11/2018 às 12h01 Atualizado 18/02/2023 às 21h25
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Uma criança de quatro anos foi abandonada pela mãe, nesta terça-feira (6). Segundo o Conselho Tutelar, uma mulher deixou a filha em um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) e avisou a diretora que não voltaria para buscá-la.

Não é a primeira vez que isso acontece em Maringá. O Conselho Tutelar já atendeu casos parecidos. De acordo com o conselheiro tutelar, Carlos Bonfim, a mãe simplesmente avisou a diretora do Cmei que não voltaria para buscar a criança porque não tinha mais condições de criá-la.

A suspeita é de que a mãe tenha um companheiro, que não é o pai da menina, e que não aceita a criança.

“Essa criança já era vítima de negligência, ficava de casa em casa. E infelizmente a mãe escolheu ficar com o companheiro. Parece que o companheiro não aceita a menina, daí a mãe fez a escolha: ela abandonou a filha. Deixou ela no CMei e falou que se a avó não fosse buscar a menina era para ligarem no Conselho Tutelar porque ela não tinha condições de permanecer com minha filha. Disse isso assim, sem mais nem menos”, relata Bonfim.

Ouça a reportagem na CBN Maringá.

O conselheiro tutelar explica que foi feito um boletim de ocorrência de abandono de incapaz no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima de Crimes (Nucria).

“Essa criança será encaminhada para a rede de proteção para ter um acompanhamento. Isso abala emocionalmente a criança. Inclusive, uma criança de quatro anos já entende essa situação e sabe que está sendo vítima de abandono e que a mãe está rejeitando ela”, afirma Bonfim.

Ainda na terça-feira (6), a criança foi entregue para a avó, que também disse não ter condições de ficar com a menina. Pelo menos não por enquanto. A avó estará nesta quarta-feira (7) no Conselho Tutelar para conversar com os conselheiros.

“A avó, como está morando de favor na casa de outras pessoas, não tem condições de ficar com a criança. Ela não está abandonando, mas pediu um tempo para se organizar. A avó entregou a menina para uma madrinha, que já tem vínculo com a criança. A menina já ficou outras vezes na casa dessa madrinha”, disse.

Bonfim explica que essa informação será repassada para a Vara da Infância e Juventude, para que sejam tomadas as providências necessárias para proteger a criança.

A reportagem não conseguiu contato com a mãe da criança.

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