Mais 58 guardas são capacitados para atuar na Patrulha Maria da Penha
Começou nesta segunda-feira (20), em Maringá, mais uma capacitação de guardas municipais que vão atuar na Patrulha Maria da Penha. Na primeira formação foram capacitados 55 agentes e, hoje, mais 58 começaram o treinamento, que deve durar um mês.
O comandante da Guarda Municipal, Osmar Machado, diz que com essa nova capacitação, mais de 90% da guarda, que atualmente tem 129 agentes no efetivo, estará pronta para cumprir a Lei Maria da Penha no município. “Dentre todos os [guardas] que estão capacitados, serão selecionados os que têm mais aptidão para o projeto. Nossa intenção, com essa capacitação, uniformizando e equilibrando nossa tropa, é dar mais qualidade ao trabalho” destaca.
Segundo ele, a vontade, também, é tentar aumentar o número de agentes trabalhando especificamente no projeto. “Hoje, a gente conta com uma viatura diuturnamente fazendo o acompanhamento. A gente também tem as equipes físicas que fazem os acompanhamentos das medidas protetivas, as entrevistas com as mulheres que são vítimas de violência, e a nossa ideia é ampliar esse projeto”, afirma Machado.
A capacitação da guarda será em duas etapas. A primeira, nesta segunda-feira, tem oito horas de curso e ocorre na sede da segunda Escola de Formação, Aperfeiçoamento e Especialização de Praças (Esfaep). A segunda fase será em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e terá mais 60 horas de treinamento.
O secretário de Segurança de Maringá, Antônio dos Anjos Padilha, ressalta a qualidade dos palestrantes desta primeira etapa. De acordo com ele, representantes da Secretaria da Mulher, do Ministério Público, da 9ª Subdivisão Policial e da Delegacia da Mulher farão parte da equipe.
Patrulha Maria da Penha
A Patrulha Maria da Penha começou a funcionar em Maringá em outubro de 2017. Em dez meses, a guarda municipal já fez mais de mil atendimentos e acompanha quase 500 medidas protetivas.
Para a secretária da Mulher, Aracy Adorno, a nova formação de agentes é uma conquista para o atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência. “Ter uma patrulha que dá esse suporte é maravilhoso. Então, é de grande importância essa capacitação, porque só a letra da lei, não dá. É preciso esse olhar, também. [Entender] com quem estou lidando, que tipo de trabalho eu estou fazendo, em que eu posso ajudar a encaminhar essa mulher”, diz.
