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18 de abril de 2024

Mais duas rotatórias de Maringá vão ganhar semáforos


Por Redação GMC Online Publicado 28/02/2019 às 19h27 Atualizado 20/02/2023 às 09h23
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Uma das características do trânsito maringaense são as rotatórias, ou como chamamos por aqui, balão ou redondo. Outra peculiaridade é que o município é um dos poucos do Paraná e do país com semáforos em rotatórias. Hoje, a cidade conta com quatro rotatórias semaforizadas e vai ganhar mais duas até o fim do ano, de acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).

Os semáforos serão implantados nas rotatórias das avenidas Moleirinho com a Nildo Ribeiro e das avenidas Cerro Azul com a JK. O secretário de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur, reforça que semáforo em rotatória ajuda na fluidez do trânsito, reduz a velocidade dos veículos e promove maior segurança à população.

Purpur ainda explica que uma rotatória sem semáforo tem capacidade para absorver até 750 veículos por hora, enquanto uma semaforizada absorve mais de mil veículos. No caso da rotatória da Avenida Cerro Azul, ele conta que o projeto é muito maior que a semaforização. A ideia é construir uma grande rotatória e, ao mesmo tempo, criar um espaço de convivência para população.

Ainda segundo a prefeitura, a área da praça Todos os Santos será readequada, integrando o Teatro Reviver, feira, parquinho em um só espaço. A ciclovia da Avenida Cerro Azul passará por dentro da praça e o Teatro Reviver contará com um foyer para que as pessoas aguardem os espetáculos de forma agradável. Assim, a área pavimentada da praça terá usos variados como a feira (atualmente realizada na rua), estacionamento e lazeres diversos. E o semáforo vai ajudar o pedestre a acessar a praça com segurança.

Rotatórias
A primeira rotatória a receber semáforo em Maringá foi a da praça Rocha Pombo, em 2008. A rotatória entre a avenida Paranavaí com a PR 317 foi a segunda, no ano de 2010. Em 2012, a semaforização foi implantada na praça Sete de Setembro e na Avenida Mandacaru. Em todos os casos, houve redução nos congestionamentos e melhoras significativas no trânsito. Outras três pequenas rotatórias contam com semáforos de forma parcial na cidade. Duas estão na Avenida Kakogawa e uma na Avenida Morangueira.

O objetivo foi organizar o trânsito, já que a frota vem aumentando. Em 2018, a frota maringaense era composta por 15.352 veículos, de acordo com o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran). Em dez anos, o aumento da frota ultrapassou 55%. No período, as ruas e avenidas de Maringá ganharam 112.313 veículos, entre carros, caminhonetes, caminhões, motocicletas, motonetas e tratores.

Segundo a Engenheira Civil registrada no Crea (Conselho de Engenharia e Agronomia do Paraná) Bárbara Andrea Marchesini, especialista em Trânsito e Transportes, a semaforização amplia a capacidade em alguns locais em até 70%. Ela diz que a solução é utilizada de forma recente no país. No Paraná, por exemplo, são poucas as cidades que adotaram. Em Londrina existem quatro rotatórias com semáforos e Guarapuava tem uma. Em São Paulo, a implantação já ocorreu em São Bernardo do Campo, São Carlos, Limeira e Atibaia. Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e Salvador, na Bahia, também aderiram.

A medida só pode ser adotada após estudo sobre o tráfego do local, que inclui a contagem de veículos, fluxos da hora de pico e condições das vias do entorno.

Você sabe utilizar rotatórias?
Quando uma rotatória é semaforizada o equipamento conduz o motorista no trânsito, mas quando não há semáforos, a tomada de decisão é do condutor. As informações constam no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

O artigo 29 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) aponta que tem a preferência na rotatória o veículo que estiver em circulação e, no caso de dois carros chegarem ao mesmo tempo em acessos distintos, a preferência é do motorista à direita. Nunca pare no meio de uma rotatória, porque ela funciona como um cruzamento, onde o trânsito flui de forma contínua.

Ao sair da rotatória, pare para pedestres que estão na faixa ou veículos de emergência. Mas antes de sair ou mesmo mudar de faixa, é preciso sinalizar a manobra com seta para indicar a direção a ser tomada. Se for virar à esquerda, fazer o retorno ou seguir reto, ocupe a pista da esquerda. Se for virar à direita ou seguir reto, ocupe a pista a direita.

Com assessoria de imprensa do Crea-PR

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