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16 de abril de 2024

Maringá é a 3ª cidade do Paraná em ‘ranking da traição’


Por Luiz Santos Publicado 13/08/2019 às 19h20 Atualizado 23/02/2023 às 19h48
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Maringá aparece na terceira posição em um ranking que mostra as 10 cidades do Paraná onde há maior procura por relacionamentos extraconjugais. É o que sugere um levantamento realizado pelo site Ashley Madison, especializado em aproximar pessoas que buscam um caso fora do namoro ou casamento.

O ranking leva em consideração a quantidade de pessoas cadastradas no site entre 1º de julho de 2018 e 1º de agosto deste ano. De acordo com o levantamento feito a pedido da reportagem do Portal GMC Online, Maringá só tem menos usuários no site que Curitiba e Londrina, cidades que aparecem na primeira e segunda posição, respectivamente.

Depois da Cidade Canção, o “top 10 da infidelidade” é completado por Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu, Paranaguá, Toledo, Francisco Beltrão e Pato Branco.

Ainda segundo os dados, mais de 35 mil pessoas que moram no Paraná estavam com contas ativas na plataforma de encontros extraconjugais até o começo do mês. Quase 70% deste percentual é composto por homens e mulheres que têm entre 20 a 40 anos.

Veja abaixo a média de idade dos “traidores”:

18-20 anos: 5,8%
20-30 anos: 34,1%
30-40 anos: 33,0%
40-50 anos: 18,3%
50-60 anos: 6,6%
60 anos ou +: 2,2%

Traição, pra que te quero?

Mas afinal, por que as pessoas traem? Para a psicóloga e terapeuta de casais, Monica Menequelli, o fator chave é a falta de diálogo e de resolução de conflitos imediatos.

“O passar do tempo e dias podem colaborar com os reforços de sentimentos desagradáveis do companheiro como raiva, ódio, culpa, humilhação e por aí vai. O orgulho faz a gente ‘engolir muitos sapos’ e assim deixamos de conversar e resolver as divergências no dia ou na hora. Isso com o passar dos anos leva a um casamento desgastado, com mais desentendimentos e decepções”, explica.

“E quando uma pessoa está ferida, sente que não é compreendida, ouvida, isso é um grande motivador (para a traição). Afinal de contas, o ser humano precisa se relacionar. Essa é uma necessidade intrínseca, cultural e emocional. Quando isso não acontece da melhor forma em casa, onde pode encontrar?”, questiona.

Dessa forma, segundo a psicóloga, é comum que as pessoas envolvidas em casos extraconjugais procurem algo que vai além de sexo.

“Vejo (no perfil de infiéis) desde pessoas com traços de desvio de conduta e que vão fazer isso mesmo tendo uma relação maravilhosa, até pessoas não satisfeitas com a relação, que já não têm suas necessidades atendidas e que também não atendem às necessidades do companheiro (a). Isso é motivado pela falta de interesse, excessos de discussões e ressentimentos. Percebo que pessoas infiéis buscam sexo sem compromisso, satisfação física e fisiológica, desejos atendidos e até a possibilidade de se sentir compreendido pelo outro”, comenta Monica Menquelli.

Já para a diretora de comunicação do site Ashley Madison, Isabella Mise, a traição pode ter também um lado positivo. “Falamos com muitos dos nossos membros e eles nos dizem que a infidelidade ajudou a salvar seu casamento, satisfazendo seus desejos naturais e permitindo que eles retornassem ao casamento como uma pessoa mais completa”, afirma.

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