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18 de abril de 2024

Maringaense vai gastar quase R$ 559 mi com comida fora de casa em 2018


Por Nailena Faian Publicado 23/07/2018 às 17h20 Atualizado 17/02/2023 às 18h26
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Os maringaenses vão gastar R$ 558.994.615 este ano com comida fora de casa. O número representa 5,15% dos R$ 10.853.203.201 que serão desembolsados em todo o Paraná. Os dados são do IPC Maps 2018, estudo obtido com exclusividade pelo GMC Online e que mostra o potencial de consumo das cidades brasileiras.

Além disso, de acordo com o estudo, mesmo tendo menos habitantes que Londrina, neste ano, os maringaenses vão gastar mais para comer fora de casa. A previsão é que os londrinenses desembolsem R$ 553.573.787 com alimentação fora do lar – R$ 5.420.828 a menos que em Maringá.

O IPC Maps prevê que em 2018 Maringá terá 410.220 habitantes, enquanto Londrina terá 563.344, diferença de 153.124 pessoas.

A despesa dos maringaenses com alimentação em restaurantes, bares e lanchonetes corresponde a 4,11% do total de gastos estimados para 2018 na cidade, que é de 13,6 bilhões. Já em Londrina, o percentual de gastos com alimentação fora de casa é de 3,99% em relação ao total de despesas, que é estimado em R$ 13,9 bilhões.

LEIA MAIS – Gasto do maringaense sobe e chega a R$ 13,6 bilhões em 2018

O responsável pelo estudo, Marcos Pazzini, explica que o cenário faz parte do hábito de consumo dos moradores de cada cidade. Historicamente, os maringaenses vêm gastando aproximadamente esse valor para comer fora de casa. ‘’Pode ser explicado pelo fato de trabalhar e precisar comer fora ou por conta de ofertas em shoppings. Há várias hipóteses para explicar essa realidade”, comenta Pazzini.

Menos que em 2017

O gasto do maringaense com alimentação fora de casa diminuiu em relação ao ano anterior. Em 2017, foi estimado um gasto de R$ 772,7 mil a mais que este ano. “A crise econômica provocou a queda”, explica Pazzini.

Classe econômica

O estudo aponta que a classe econômica de Maringá que mais vai desembolsar dinheiro para comer fora é a B2, que gastará R$ 228,3 mil. Isso se justifica porque essa camada social é a segunda maior presente nos domicílios urbanos, com 40.323 domicílios (27,7%).

Em seguida, com R$ 99,7 mil, quem mais gastará com esse tipo de despesa é a classe C1. Trata-se da que mais tem número de domicílios em Maringá. São 43.444 habitações, o equivalente a 29,9% do total.

Empresas

Para elaborar essas estimativas, o IPC Maps considera dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep).

Em abril deste ano, Maringá contava com 4.237 empresas enquadradas na categoria bares, lanchonetes e restaurantes e 96% delas tinham entre 0 e 9 funcionários. Outras 156 empresas (3,68%) apresentavam entre 10 e 49 funcionários.
O estudo ainda mostra que Maringá contava, em abril, com 3.108 microempresas e 448 microempreendedores individuais atuando no setor de alimentação.

Série

Esta é a segunda de quatro reportagens que será publicadas pelo Portal GMC Online com base em estudos do IPC Maps. A publicação ocorre sempre às segundas-feiras.

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