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19 de abril de 2024

Mulheres avançam na Engenharia e nas construções em Maringá


Por Redação GMC Publicado 08/03/2019 às 13h17 Atualizado 20/02/2023 às 11h52
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O progresso feminino na Engenharia paranaense se reflete em números. Eram 7.768 profissionais em 2010 e neste ano, são 11.647 – crescimento de quase 50%. Na região Noroeste, em cinco anos, o aumento foi de quase 45%. Em Maringá, são 629 profissionais registradas no Conselho de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) e muitas são Engenheiras Civis, que escrevem suas histórias nas obras maringaenses. Exemplo disso são as construções do Novo Centro e do Contorno Norte. Entre as obras recentes estão a revitalização do Shopping Cidade, a nova sede do Sicredi e a construção de um edifício de 25 andares na zona 7, que será entregue em maio.

Foi na gestão do prefeito Said Ferreira, na década de 1985, que surgiu a necessidade de mudar o Novo Centro de Maringá. No entanto, o projeto Ágora do arquiteto Oscar Niemeyer não prosperou. Quase seis anos depois, a prefeitura iniciou a obra mais demorada e importante do processo de ocupação urbana da cidade. E em 10 anos, o quadrilátero da área central (com 216 mil metros quadrados) se transformou.

Foram erguidos mais de 40 edifícios comerciais e residenciais no Novo Centro e muitas obras foram executadas pela Engenheira Civil Siomara Lima Provensi. “Eu acompanhei pelo menos dez prédios dessa região da cidade, desde a fundação até a entrega das chaves aos condôminos”, lembra. Atualmente, ela comanda a conclusão de um edifício de 25 andares na zona 7, que será entregue em maio. “O prédio é moderno e sustentável, tem sistemas de automação e aquecimento solar”, destaca.

A Avenida Advogado Horácio Raccanello Filho foi construída no lugar da antiga estação ferroviária maringaense e dos trilhos que cortavam a cidade – antes do rebaixamento. Na época, a Engenheira Civil Inako Kubota, do setor de Urbanismo e Uso e Ocupação do Solo da prefeitura, aprovou várias construções de edificações e certidões de estudo de impacto ambiental.

“Muitos projetos de edificações têm a minha assinatura no alvará de execução aprovados nas décadas de 1980 e 1990. Mas alguns profissionais de Engenharia não gostavam do rigor da minha análise dos projetos”, brinca. Aposentada desde abril de 2010, hoje Inako viaja o mundo afora, após deixar sua marca no progresso e desenvolvimento da cidade de Maringá.

Há mais de duas décadas a Engenheira Civil Elaine Aparecida Merenda (especialista em Orçamento, Planejamento e Gerenciamento de Obras), contribui com a construção civil maringaense. Entre as obras recentes está o gerenciamento da revitalização do Shopping Cidade e o orçamento para construção da nova sede do Sicredi Maringá. Neste último, ela fez toda a precificação para que a obra pudesse ser licitada.

A empresa de Elaine presta serviços para prefeituras, construtoras, hospitais e outros estabelecimentos, mas cada projeto é tratado com a mesma importência. “Projetos complexos são mais desafiadores e nos leva a aprender mais. Já projetos que possibilitam melhorias à população, como no caso do Shopping Cidade e do Sicredi, nos dão muito orgulho em participar.”

A Engenheira Civil Danielle Nardino estava há três anos no mercado quando soube da construção do Contorno Norte, na BR-376, em Maringá. O projeto chamou a atenção porque era o sonho dela trabalhar em obras grandes e pesadas, como rodovias, viadutos e pontes. Ela enviou currículo para a Construtora Sanches Tripoloni e foi contratada. O trabalho iniciou pelo laboratório e logo Danielle estava no setor industrial da empresa.

“Em 2010 eu assumi a administração da obra e fiquei até a inauguração do Contorno Norte, em janeiro de 2014. Foram executados 16 km de pista dupla, 12 viadutos, três pontes e quase 60 mil m² de muro de contenção”, explica. Na terça-feira (5), a Engenheira completou dez anos na construtora. “Sou muito feliz e grata pela oportunidade que me deram, pois acreditaram no meu trabalho”, conclui.

8 de março

No Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta sexta-feira (8), é impossível não lembrar da Engenheira Civil Enedina Alves Marques, a 1ª mulher negra a se formar em Engenharia no Brasil e a 1ª Engenheira do sul do país. A paranaense se formou em 1945, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Paraná.

Ela ocupou um cargo importante no Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica e lá, respondeu pela construção da Usina Capivari-Cachoeira. Era uma mulher cheia de energia, rigorosa e com postura firme. Quando queria impor respeito atirava para o alto. É que naquela época o canteiro de obras só tinha homens. O nome de Enedina está no Livro do Sistema Confea/Crea.

Por Assessoria Crea – PR

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