Prefeitura de Maringá diminui gastos com pessoal, aponta balanço
O balanço financeiro de Maringá relativo ao primeiro quadrimestre de 2018 foi apresentado na tarde de segunda (28), pelo secretário de Fazenda da Prefeitura de Maringá, Orlando Chiqueto, na Câmara de Vereadores, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Na prestação de contas, Chiqueto explicou que a receita arrecadada pelo município nos primeiros quatro meses deste ano chegou a R$ 654,5 milhões, ou 39,4% da previsão de receita para 2018.
“O montante da receita corrente aumentou em R$ 39 milhões a mais que o valor atingido no mesmo período do ano passado”, afirmou o secretário. Os fatores responsáveis pela elevação foram a receita de impostos, taxas e contribuições de melhorias (R$ 224,9 milhões) e a receita de transferências correntes (R$ 267,6 milhões). Até o final do mês de abril a arrecadação do IPTU (R$ 110,03 milhões), além da receita arrecadada com IRRF, ITBI e ISS somaram juntos mais de R$ 224 milhões.
De acordo com o secretário, considerando o empenho global do Hospital da Criança, orçado em R$ 124,2 milhões, houve um déficit orçamentário de R$ 99,7 milhões no quadrimestre. “Entretanto, expurgando-se o valor estimado para a obra do hospital, ainda tivemos um superavit financeiro superior a R$ 28 milhões no período”, observou.
Quanto ao índice de investimento em saúde o município investiu 17,10% no quadrimestre, superando em 2,10% o mínimo constitucional exigido de 15%. Em educação foram aplicados até agora R$ 46 milhões, ou 13,18% dos 25% que devem ser aplicados no ano.
Analisando o resultado primário verificou-se um superavit de R$ 138,4 milhões, acima da meta estabelecida e fixada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que é de R$ 65,7 milhões.
“Com base nesses dados apresentados, verificamos que Maringá cumpre os índices estabelecidos na Constituição Federal, por meio da Lei de Responsabilidade Fiscal”, assegurou Chiqueto.
Na audiência pública para a prestação de contas também foi apresentado o Relatório de Gestão dos Direitos da Criança e do Adolescente, pelo diretor de Contabilidade e Finanças da Secretaria de Fazenda, contador Marcos Carmona Rodrigues.
Com assessoria