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25 de abril de 2024

Profissão de vendedor de picolé resiste em Maringá


Por Nailena Faian Publicado 23/09/2019 às 18h10 Atualizado 24/02/2023 às 08h26
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Quem não gosta de um sorvete? É difícil não se render a essa sobremesa, especialmente nos dias de calorão. Nesta segunda-feira (23) é comemorado o Dia do Sorvete.

Há alguns anos você escutava a buzina dos carrinhos de picolé por toda parte. Hoje ainda é possível encontrar, principalmente no Centro, os vendedores com seus carrinhos, mas em menor quantidade. Há cidades em que eles estão extintos. 

A Sorveteria Beija-Flor, na Vila Operária, é uma das mais antigas de Maringá e conta ainda com cerca de 20 sorveteiros que percorrem os bairros e o Centro da cidade.

Para homenagear a data, o portal GMC Online conversou com dois vendedores da sorveteria. Um dos mais antigos é o seu Antônio Moraes Pessoa, de 63 anos. Há oito anos ele exerce a profissão. “Sou aposentado e trabalho para complementar a renda”, conta.

Ele diz que além de vender, não resiste e quase todo dia devora um picolé.

“Só quando estou gripado que não tomo, é bom demais”, diz.

Quem também é sorveteiro da Beija-Flor é o seu José Pedro Francisco, de 70 anos. Aposentado desde 2008, ele resolveu voltar ao trabalho há três meses porque estava ficando doente.

“Ficava muito parado, estava tomando 6 remédios por dia. Depois que voltei a trabalhar não tomo mais nenhum, distrai a cabeça”, conta.

Ele diz que os picolés mais vendidos são os de limão e abacaxi suiço, sabores mais refrescantes. “Enquanto tiver saúde vou vender. Todo mundo compra, jovem, idoso, é baratinho”, finaliza.

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