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24 de abril de 2024

Sesduem aprova indicativo de greve para a próxima segunda-feira


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 27/11/2019 às 12h13 Atualizado 25/02/2023 às 03h08
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A Seção Sindical da UEM, sindicato que reúne os professores da Universidade Estadual de Maringá, aprovou o indicativo de greve para a próxima segunda-feira (2). A decisão foi tomada nesta terça-feira (26), durante assembleia realizada em uma associação. Esta é a segunda entidade sindical que reúne servidores da UEM, a aprovar um indicativo. Na semana passada, foi o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar).

O motivo é a proposta de Reforma da Previdência do Governo Estadual. A justificativa do governo é que tem havido rombos nas contas públicas, e que a Reforma da Previdência é uma forma de resolver essa questão. Os sindicatos discordam, apontando haver um ataque.

Entre outros exemplos dados está a necessidade de contribuição de aposentados que ganhem a partir de dois salários mínimos. Atualmente, só quem é obrigado a contribuir é quem recebe acima do teto, de R$ 5.839. O Governo do Paraná também quer criar idade mínima para os servidores se aposentarem.

Na prática, o indicativo é uma greve “pré-aprovada”. Como há uma data de início para a paralisação, os sindicatos esperam que o Governo, nesse meio tempo, se manifeste para negociar. Essa conversa ainda não aconteceu.

Uma assembleia está marcada para decidir o início da greve ou não na manhã de segunda-feira (2), diz Edmilson Silva, presidente da Sesduem. Ele espera que o Governo abra negociação.

Ouça a reportagem na CBN Maringá.

Neste ano, a gestão Ratinho Jr já viveu greve nas escolas públicas e nas universidades estaduais. Nas escolas, durou duas semanas, entre junho e julho. Nas instituições de ensino superior, mais de um mês, entre final de junho e começo de agosto.

No caso das universidades, há um desgaste desde a gestão anterior. Servidores têm dito que não tem havido reposição salarial como deveria – além de ataques contra a educação pública.

No fim de semana, a APP Sindicato, que reúne servidores das escolas públicas, aprovou também o indicativo de greve para 2 de dezembro. A decisão dessa entidade tem um peso significativo no estado. É que a APP é considerada o sindicato mais forte e mobilizado no Paraná. Para o bem ou para o mal, quando os filiados paralisam, o impacto é sentido.

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