UEM vai treinar vigilantes após vazamento de ‘diálogo inapropriado’
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) decidiu treinar os vigilantes do câmpus sede após o vazamento de um “diálogo inapropriado”. O caso ocorreu no dia 3, durante incêndio no bloco dos centros acadêmicos de filosofia e ciências sociais, localizado perto da biblioteca central.
A reitoria da Universidade Estadual de Maringá informou que vai formar uma brigada de incêndio na instituição e ensinar os profissionais a como agir em ocorrências do tipo.
A reposta é em relação à repercussão negativa que teve um vídeo com as imagens do incêndio divulgado em redes sociais. A conversa foi entre três profissionais do campus, que filmaram tudo até a chegada do Corpo de Bombeiros. Os diálogos foram com tons de “ironia” e “deboche”.
Logo após o incêndio, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) formalizou uma denúncia na reitoria da instituição pedindo a apuração da conduta dos vigilantes que participaram da gravação do vídeo. O órgão estudantil também pediu celeridade na apuração das causas do incêndio.
No dia, o grupo Construção Coletiva também questionou o trabalho dos vigilantes, que filmaram ao invés de tentar controlar o incêndio. A instituição instaurou uma comissão para investigar o ocorrido e o prazo de apuração se encerra nessa segunda-feira (18).
A reitoria informou que o prazo de apuração ainda está vigente, pois os trabalhos seriam concluídos em 15 dias úteis e não corridos, como calculou a CBN. Porém, a UEM ressaltou que pode haver prorrogação de prazo a pedido da própria comissão, porque paralelo ao trabalho do grupo, ocorre a investigação na Polícia Civil.
Outra informação da assessoria da instituição é que a comissão iniciou a apuração do incêndio no dia 11 e não na sequência do fato, por causa do recesso de Carnaval.
