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19 de abril de 2024

Ex-deputado Accioli é condenado em júri por crime cometido há 20 anos


Por Banda B Publicado 13/02/2019 às 10h54 Atualizado 20/02/2023 às 00h54
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O ex-deputado estadual e apresentador de televisão Roberto Aciolli foi condenado a cinco anos e seis meses de prisão em regime semiaberto pela morte do engraxate Paulo Cesar Heider, com um tiro na nuca, em 1999. A decisão foi tomada após julgamento no Tribunal do Júri, em Curitiba, nesta terça-feira (12). Após nove horas, o conselho de sentença decidiu que Accioli é culpado, mas considerou que foi um homicídio privilegiado, em que Accioli agiu sob violenta emoção.

O ex-deputado confessou à polícia ter matado Heider, na época com 23 anos, com um tiro na cabeça, depois de descobrir que o jovem teria participado do roubo de uma loja de celulares – que pertencia à mulher de Aciolli. Heider tinha diversas passagens pela polícia.

A defesa do ex-deputado alegava que o tiro não foi intencional e pedia a absolvição, porém, ao final do júri, o advogado Nilton Ribeiro saiu satisfeito e considerou o resultado uma vitória.

“Depois de 20 anos, este resultado foi uma vitória porque o júri considerou que o homicídio não foi qualificado, mas sim privilegiado, sob forte emoção, logo após uma injusta provocação da vítima. Ao meu ver esta pena está prescrita e é o que vamos demonstrar ao juízo”, disse Ribeiro.

O promotor responsável pelo Juri, Marcelo Balzer, também disse estar satisfeito com o resultado. “O que sustentamos é que, diante das provas, ele não merecia ser absolvido, como queria a defesa. Prevaleceu a tese de homicídio privilegiado, numa decisão salomônica do conselho. Mas, ele não foi absolvido e agradecemos os jurados por isso”, comentou.

Há a possibilidade de que a pena esteja prescrita, já que o crime aconteceu há 20 anos.

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