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25 de abril de 2024

Incêndio destrói hospital e três pacientes morrem


Por Folhapress Publicado 04/11/2018 às 09h35 Atualizado 18/02/2023 às 20h31
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Um incêndio na tarde deste sábado (3) destruiu a Coordenação de Emergência Regional da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Segundo o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, 50 pacientes estavam internados na unidade. Pelo menos 20 se encontravam em estado grave.

Eles foram transferidos para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, que fica no terreno ao lado do local atingido. A Prefeitura do Rio ainda não informou o estado de saúde dos pacientes transferidos.

Crivella disse ainda que pelo menos três deles morreram durante a transferência, após terem seus equipamentos desligados. A situação dos pacientes era delicada. Um deles tinha 83 anos.
No início da noite, funcionários da prefeitura começaram a informar aos parentes dos internos o estado de saúde de cada pessoa. Até as 18h, a prefeitura ainda não havia divulgado os nomes dos mortos.

Ainda de acordo com o prefeito, o incêndio teria iniciado no laboratório.

“Foi desespero total. A fumaça começou a invadir a sala dos internados”, disse a doméstica Rosilene Vieira.

“O incêndio começou no horário de visita e muitos parentes ajudaram na transferência. Se fosse em outro horário, a tragédia seria maior”, completou ela.

O marido da doméstica estava internado na sala amarela desde quarta-feira. Ela contou que cerca de 30 pessoas estavam sendo atendidas no mesmo local.

O centro atingido pelo fogo também abriga uma UPA, Unidade de Pronto Atendimento, que recebe cerca de 900 pessoas diariamente.

O fogo teve início no segundo andar, onde funciona o dormitório e centro de refeição dos funcionários. Por volta das 17h, os bombeiros conseguiram controlar o incêndio. No início da noite, polícias e bombeiros deram início à perícia para saber as causas do incêndio.

Alguns pacientes foram transferidos para hospitais federais no Rio de Janeiro.

A unidade atende moradores da região da Barra da Tijuca e Jacarepaguá

O estado e o município do Rio de Janeiro vivem uma grave econômica que impacta diversos setores da administração.

Desde 2016, o Estado está sob decreto de calamidade pública, com atrasos seguidos na folha de pagamentos de servidores, congelamento de investimentos e falta de verbas para itens básicos.

Tanto no âmbito municipal quanto no estadual. há falhas e improvisos na saúde, falta de verbas na educação e deterioração do sistema de transporte.

A segurança pública é um dos desdobramentos mais notáveis dessa crise financeira no Estado. Com a piora da segurança desde fevereiro deste ano, o estado está sob intervenção federal de sua segurança pública.

Entre as responsabilidades da intervenção federal está a de zelar pelo funcionamento do Corpo de Bombeiros do Rio. A corporação, porém, não é prioridade no plano de ação dos gestores.

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