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16 de abril de 2024

Ministros do STF aprovam reajuste de 16,38% nos próprios salários


Por Folhapress Publicado 09/08/2018 às 11h57 Atualizado 17/02/2023 às 22h09
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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, nesta quarta-feira (8), uma proposta orçamentária para 2019 que prevê reajuste salarial de 16,38%. O placar até o momento é de 6 votos a 3.

A proposta orçamentária deve ser enviada ao Congresso ainda neste mês. O reajuste para os magistrados só passará a valer se o Legislativo o aprovar. O índice de 16,38% era pleiteado pela magistratura desde 2015.

O salário de um ministro do Supremo é o teto do funcionalismo público e hoje está em R$ 33,7 mil. Com o índice poderá ir para R$ 39,3 mil.

Os ministros Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Luiz Fux votaram a favor da inclusão do reajuste na proposta orçamentária do próximo ano.

Já os ministros Cármen Lúcia, Celso de Mello e Rosa Weber foram contrários. Faltam votar Edson Fachin e Alexandre de Moraes.

Se passar no Legislativo e for sancionado pelo presidente da República, o reajuste terá impacto sobre os salários de juízes e membros do Ministério Público de todo o país (o chamado efeito cascata), e também de parlamentares, ministros do Tribunal de Contas da União, entre outros.

Sob o comando da presidente, Cármen Lúcia, a equipe técnica do STF deixou o reajuste fora da proposta orçamentária, como também fez no ano passado. O ministro Marco Aurélio foi o primeiro a ponderar que os subsídios dos magistrados estão sendo achatados -o último reajuste foi em janeiro de 2015.

A proposta de incluir o percentual veio de Lewandowski. “Entendo ser da boa técnica orçamentária incluir no orçamento aqueles projetos que estão tramitando no Congresso”, disse, referindo-se ao projeto que prevê os 16,38% e que foi enviado ao Legislativo em 2015, quando ele presidia o Supremo.

Esse projeto, o PLC 27/2016, já foi aprovado na Câmara, mas está parado no Senado. “Quem vai decidir soberanamente é o Congresso Nacional, e ainda passará pelo crivo do presidente da República, que poderá vetá-lo ou não”, disse Lewandowski.

“Eu não gostaria de impedir o Congresso de deliberar sobre uma proposta que já foi aprovada no Supremo e na Câmara. [Voto] para que se abra a possibilidade, porque, se não estiver na proposta, eles [Congresso] não podem sequer deliberar”, justificou o ministro Barroso.

O ministro Toffoli, que tomará posse como presidente do STF em setembro para um mandato de dois anos, afirmou que as despesas do tribunal não vão aumentar.

“Não se está encaminhando para o Congresso um acréscimo ao orçamento do Supremo. Está se encaminhando uma previsão para uma recomposição remuneratória parcial de 2009 a 2014.

Não se está tirando de saúde, de educação. Está-se tirando das nossas despesas correntes, dos nossos custeios”, disse.

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