Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

19 de abril de 2024

Bebê nasce em segundos, em banheiro e nos braços do pai


Por Nailena Faian, com colaboração de Monique Manganaro Publicado 23/04/2019 às 18h35 Atualizado 21/02/2023 às 06h17
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Grávida do primeiro filho, o sonho da professora Amanda Carneiro Santos, de 24 anos, era ter um parto humanizado em casa. Mas ela nunca imaginou que o bebê nasceria tão rápido, em segundos, no banheiro do apartamento da amiga e nos braços do pai, o jornalista Marcio Rodrigo dos Santos, de 34 anos.

O pequeno Gregório veio ao mundo no dia 2 de abril e chegou surpreendendo todo mundo com sua rapidez para sair da barriga da mamãe.

O casal é morador de Telêmaco Borba (a 251 quilômetros de Maringá) e o fato de morar na cidade do interior do Paraná impossibilitava o sonho de Amanda de ter um parto humanizado em casa, pois a equipe mais próxima preparada para isso era de Curitiba, há quase 250 quilômetros dali.

O casal, então, optou por fazer acompanhamento com uma doula e realizar o parto humanizado em um hospital de Curitiba. Na capital, eles ficaram hospedados na casa de uma amiga de Amanda, a Brenda.

Na segunda-feira, dia 2 de abril, Amanda começou a sentir contrações à noite. A doula foi chamada para acompanhar a evolução no apartamento, porque a ideia era ir para o hospital somente quando estivesse perto do momento do bebê nascer.Por volta das 22h30, as contrações se intensificaram.

“As contrações, no entanto, aconteciam de 3 em 3 minutos, mas não estavam ritmadas. Jamais imaginávamos que ia ser tão rápido. Poucos minutos após a meia-noite, Amanda disse que o bebê estava ali. A doula sugeriu para irmos à maternidade, mas não dava mais tempo. Como doulas não fazem procedimentos, lá fui eu. Senti a cabeça do meu filho, Amanda deu um grito e o Gregório escorregou em minhas mãos 0h17”, descreve o pai.

Na sequência, o Samu foi acionado e o próprio pai cortou o cordão umbilical do bebê com auxílio dos socorristas. Em seguida, foram para a maternidade para receber atendimento médico.

“Apesar de ter sido um belo acidente, não dizemos com isso que incentivamos partos desassistidos. Parto natural e humanizado, segundo a legislação brasileira, é permitido, mas dentro da maternidade ou domiciliar, com equipe de profissionais treinados para o trabalho. Gregório passou por cima da lei e atendeu o sonho de sua mamãe”, afirma o pai.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação