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19 de abril de 2024

Caminhoneiros de Maringá e região não descartam nova paralisação


Por Nailena Faian Publicado 07/12/2018 às 18h10 Atualizado 19/02/2023 às 06h49
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Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) fez ascender a possibilidade de uma nova paralisação nacional dos caminhoneiros. Nesta quinta-feira (6), o ministro do STF Luiz Fux suspendeu a aplicação das multas pelo descumprimento do piso mínimo do frete, atendendo a pedido da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

“Acreditamos que a decisão do ministro atrapalhou o diálogo que vinha sendo mantido com o governo e principalmente com a categoria que, por vezes, se manteve insatisfeita com a ausência do Poder Público na fiscalização do cumprimento da lei que estabelece a obrigatoriedade da tabela mínima de frete no transporte rodoviário de cargas”, disse, em nota, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens (Sindicam) de Maringá e região, Osvaldo Reginato, uma reunião com lideranças de sindicatos de todo o país será realizada na próxima semana para discutir uma possível paralisação.

“Está difícil a situação. Alguns estados, como a Bahia, querem paralisar antes da reunião”, diz Reginato.

“A Abcam entende que a tabela mínima de frete, como ato jurídico perfeito, tem total presunção de legitimidade e constitucionalidade, logo, as penalidades pelo seu descumprimento também são legítimas e devem ser mantidas”, defende a Abcam. A associação afirmou que é contrária à greve, no entanto, disse que não poderá se opor à decisão dos caminhoneiros.

Em maio, a paralisação dos caminhoneiros contra o custo elevado do diesel bloqueou estradas em todo o país, provocando diversas consequências, como a falta de alimentos em supermercados, falta de combustível nos postos, entre outras. A greve afetou o crescimento econômico do Brasil, atingindo diversos setores da economia.

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