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16 de abril de 2024

Engenharia tem mais de 100 títulos profissionais no país


Por Redação GMC Online Publicado 10/12/2018 às 18h26 Atualizado 19/02/2023 às 07h40
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Você já refletiu sobre a responsabilidade do profissional de Engenharia? É muita matemática, cálculo e física para deixar a estrutura de uma obra sólida. Estamos falando da Engenharia Civil, mas existem muito mais segmentos. Pesquisa do Conselho de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea) aponta 102 títulos profissionais no Brasil em oito modalidades: Agrimensura, Agronomia, Civil, Elétrica, Geologia e Minas, Mecânica e Metalúrgica, Química e Segurança do Trabalho. É um destaque para o Dia do Engenheiro, celebrado em 11 de dezembro. Profissão foi regulamentada em 1933.

No Paraná, o engenheiro deve ser registrado no Crea, que é subordinado ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), órgãos responsáveis pela fiscalização do exercício de engenheiros. Atualmente, são 83.106 profissionais habilitados, sendo que quase 50% deles são engenheiros civis, responsáveis por todas as etapas de uma construção (residencial ou comercial). Os profissionais dão segurança ao projeto e execução de uma obra, porque um erro – mesmo que pequeno – pode colocar a vida de muitas pessoas em perigo.

Engenheiras

Na região Noroeste, as mulheres se destacam cada dez mais na profissão. Em cinco anos, as microrregiões de Maringá, Cianorte, Campo Mourão, Paranavaí e Umuarama tiveram aumento de 48,60% de engenheiras. Eram 825 em 2013 e neste ano, são 1.226. Em todo o Estado são 11.031 mil mulheres atuando nas mais diversas modalidades da Engenharia.

Segundo o gerente da Regional Maringá do Crea, Engenheiro Civil Hélio Xavier da Silva Filho, por causa da demanda, o órgão adotou estratégias de fortalecimento e consolidação das mulheres. “Em 2017 foi criado um grupo formal para discussões e decisões relativas as dificuldades no meio, denominado Comitê Mulheres, que fomenta a participação feminina nas decisões que envolvem o sistema Confea/Crea.

A partir do Comitê, surgiu o “Movimento contra Assédio em Obras, liderado pela atual presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Maringá (AEAM), Engenheira Civil Keila Uezi. “O movimento teve inicio após duas colegas minhas terem sofrido um grande assédio durante a execução de uma obra, que impossibilitou as mesmas de prosseguirem com o trabalho, pois se sentiram coagidas e com medo. Após relatos, entrevistei mulheres profissionais e foi aí que tudo começou”.

A UEM tem sido a grande formadora de profissionais de Engenharia, com registro de aumento da procura feminina. Neste ano, no curso de Agronomia, por exemplo, dos 411 alunos matriculados, 116 são mulheres – o que equivale a 28,22% dos acadêmicos.

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