Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

16 de abril de 2024

Paranaense é chamado para 2ª doação de medula óssea em 2 anos


Por Redação GMC Publicado 16/07/2019 às 20h32 Atualizado 23/02/2023 às 12h45
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Tudo começou em 2010, quando Guilherme Navarro Rodrigues, atualmente com 31 anos e morador de Toledo (a 278,8 quilômetros de Paranavaí), começou a faculdade de processos gerenciais em uma universidade de Paranavaí.

Na época, com 22 anos, o calouro participou do trote solidário da universidade. O objetivo era que os novos estudantes se tornassem doadores de sangue. “Quando eu cheguei lá [no hemonúcleo de Paranavaí], eles perguntaram se eu também queria me cadastrar no banco de medula, aí eu me cadastrei”, conta.

O cadastro no banco de medula óssea é internacional, significa que quem se cadastra pode doar para alguém que precise de qualquer lugar do mundo, desde que seja compatível.

No caso de Guilherme, as duas vezes em que foi compatível aconteceram dentro do Brasil. A primeira doação foi realizada em maio de 2017. A segunda deve ser feita no início de agosto deste ano.

Primeira Doação

Aproximadamente seis anos depois de se cadastrar no banco, quando morava em Cianorte (a 93 quilômetros de Paranavaí), o paranavaiense recebeu uma ligação para fazer sua primeira doação de medula óssea, em Brasília/DF.

Ele conta que uma pessoa do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) entrou em contato e explicou que ele era compatível e poderia fazer uma doação. “Em menos de uma semana já marcaram minha viagem. Eles [o Redome] realizam todo o processo e arcam com todos os custos das viagens”, relata.

Guilherme diz ainda que precisou fazer duas viagens para Brasília. Na primeira, ficou dois dias na capital, para realizar os exames de sangue e ver se estava apto a doar. 15 dias depois, ele retornou a cidade e ficou uma semana. A doação foi feita no dia 18 de maio de 2017.

Para algumas pessoas o processo de doação pode causar dores, principalmente musculares. No entanto, o paranavaiense conta que foi tranquilo e não sentiu nenhuma dor.

Mesmo dois anos depois da doação, Guilherme não sabe quem é a pessoa que ajudou. “As únicas informações que eu tenho é que foi uma doação nacional para uma menina de 21 anos, com leucemia aguda”. Diante da situação, ele diz que quer entrar em contato e ver se o transplante deu certo, porque, segundo ele, o processo é difícil para quem recebe.

Segunda Doação

Diferente da primeira doação, a segunda deve acontecer em Fortaleza/CE. Dessa vez, ele irá fazer três viagens à cidade, a primeira foi realizada na segunda semana de julho. Guilherme conta que a medula será retirada da bacia, diferente da primeira.

“Eu vou precisar de uma anestesia geral. Já fiz a primeira viagem para fazer os exames de sangue. Eles fazem um check up. Vou para lá de novo dia 24, para fazer uma autodoação de sangue, quer dizer que esse sangue será reposto em mim no dia do transplante”.

A doação deve acontecer no dia 6 de agosto, quando Guilherme fará a terceira e última viagem a Fortaleza. O processo vai levar três dias. No primeiro, ele será internado, no segundo, será feito a coleta e, no terceiro, ele deve receber alta. “Serei internado dia 5, extrai a medula dia 6 e tenho alta dia 7. Dessa vez, só sei que a doação é nacional”.

O doador comenta que espera que esses dois transplantes sejam um incentivo, tanto para as pessoas se cadastrarem no banco de doação de medula óssea, quanto para as universidades fazerem ações solidárias que incentivem os estudantes a ajudar o próximo.

Leia essa e outras notícias de Paranavaí e região no Portal da Cidade – Paranavaí

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação