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16 de abril de 2024

Sete detentos fogem por túnel que ligava cela ao pátio de delegacia


Por Monique Manganaro, com informações de Luciana Peña Publicado 27/08/2018 às 13h57 Atualizado 18/02/2023 às 02h20
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Sete detentos da carceragem da delegacia de Cianorte (a 81 quilômetros de Maringá) fugiram na madrugada deste domingo (26). A Polícia Civil abriu inquérito para apurar a situação.

Segundo informações da polícia, os homens fugiram por um túnel que ligava a cela ao pátio da delegacia. Até o fechamento desta matéria, ninguém havia sido recapturado.

Na noite de sábado (25), agentes da cadeia descobriram um túnel de aproximadamente 10 metros de comprimento e um metro de altura, dentro de uma das galerias da carceragem, evitando uma fuga em massa. Em entrevista concedida à rádio CBN Maringá, a Polícia Civil não informou se a fuga de domingo aconteceu por esse mesmo túnel descoberto anteriormente.

A cadeia pública de Cianorte tem capacidade para 70 detentos. Mas, no momento da fuga, 200 homens estavam no local.

Em resposta sobre as questões de tentativas constantes de fuga e superlotação, a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou à rádio CBN Maringá: “A Secretaria da Segurança Pública explica que a transferência de presos de delegacias para o sistema prisional é de competência do Comitê de Transferência de Presos, presidido pela Vara de Execuções Penais.

A solução para o caso de superlotação são as 14 obras de construção e ampliação de unidades prisionais do Estado. Serão abertas cerca de sete mil novas vagas com essas novas unidades prisionais. Só assim, com a construção de novas unidades penitenciárias, é possível abrir mais vagas e remover os presos que estão custodiados em delegacias da Polícia Civil.

Outra alternativa é a adoção das tornozeleiras eletrônicas para aqueles presos que cometeram crimes de menor potencial ofensivo e que passam a ser monitorados a partir do Centro Integrado de Comando e Controle da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária. O número de presos monitorados subiu de 500 no início de 2015 para mais de sete mil este ano”, afirma a Sesp.

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