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25 de abril de 2024

Ex-vereador de Maringá e mais 2 homens são presos em flagrante


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 14/12/2018 às 17h03 Atualizado 19/02/2023 às 09h23
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O ex-vereador João Batista da Silva, o Da Silva, foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Maringá.

Ele, que é policial militar da reserva, e outras duas pessoas, umas delas também PM da reserva, foram presas em flagrante nesta quinta-feira (14).

Segundo o Gaeco, na semana passada, o trio, a pedido de um homem, foi cobrar o proprietário de um açougue por causa de dívidas. Na ocasião, segundo o Gaeco, eles teriam levado itens do local, inclusive além do valor necessário para quitar o débito.

A vítima faz um boletim de ocorrência na Polícia Civil. Como a situação envolve dois PMs da reserva, os trabalhos foram para o Gaeco.

Ao longo desta semana, o trio estaria coagindo e ameaçando o açougueiro, pedindo a retirada do boletim do ocorrência.

Nesta quinta-feira, o trio retornou ao açougue, local onde o Gaeco estava de prontidão. O ex-vereador e os outros dois homens foram presos em flagrante.

Eles foram autuados por coação, exercício arbitrário e associação criminosa, podendo pegar até oito anos de prisão, caso sejam julgados e declarados culpados.

Segundo o delegado do Gaeco, Elmano Ciriato, eles podem pagar R$ 15 mil para sair da prisão e responder em liberdade. O credor que contratou o serviço do trio e outras pessoas devem prestar testemunho na próxima semana, diz o delegado.

Ouça a reportagem da CBN.

Da Silva e o outro PM da reserva estão presos no 4º Batalhão de Polícia Militar. Já o outro homem foi levado para a delegacia da Polícia Civil. Da Silva foi vereador de 2014 a 2016 pelo PTB. Ele tentou a reeleição, mas não conseguiu o cargo.

Outro lado

A reportagem não conseguiu contato com o advogado Ronis José da Silva, que defende Da Silva. Entretanto, ele disse a alguns veículos de imprensa em Maringá que a prisão foi armada. Segundo o advogado, querem prejudicar o vereador politicamente. Ele também falou que não houve nenhum tipo de extorsão.

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