Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

18 de abril de 2024

Reviravolta: suspeito de ter atirado em PM está foragido, diz delegado


Por Monique Manganaro, com informações de Luciana Peña Publicado 29/05/2019 às 13h57 Atualizado 22/02/2023 às 16h02
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O suspeito de ter atirado contra o policial militar Juliedes Nunes, em Sarandi, ainda está foragido. A informação é do delegado Adriano Garcia Evangelista dos Santos, responsável pela investigação da morte do PM, que aconteceu no mês passado.

O soldado, de 37 anos, foi assassinado numa emboscada e dois homens foram presos acusados de serem os atiradores. Mas agora a perícia apontou que todos os 21 disparos saíram de uma única arma: uma pistola 9mm.

A reconstituição, segundo o delegado, também apontou contradições na versão da mulher presa que levou o policial até o local do crime. Ela acabou apontando outro homem, identificado como Wagner Mariano, como o autor dos disparos.

“Ela revelou que ela e o Wagner teriam ido testar a arma de fogo antes do crime, em uma placa de sinalização. Lá, os policiais encontraram estojos deflagrados e verificaram que, realmente, também partiram da arma de fogo. Ou seja, os 21 do local do crime mais os oito nessa placa de sinalização partiram de uma mesma arma de fogo”, afirma Santos.

De acordo com ele, a suspeita levantada inicialmente de que dois homens teriam atirado contra o policial foi descartada. Os dois foram presos preventivamente e já foram denunciados por homicídio, segundo o delegado, e são considerados réus. No entanto, conforme Santos, a polícia acredita que a dupla tenha participação no crime.

“Ela [Débora] ainda faz menção de que o Wagner, após o crime, teria entrado em contato com o preso Maicon e de que Maicon e Ezequias queriam mesmo matar o policial, inclusive já teriam entrado em contato com esse Wagner, dono da arma. Eles queriam alugar a arma. Além disso, o álibi apresentado pelo preso Maicon, de que no momento do crime estava com a namorada, também caiu por terra, na medida em que ela declarou que ele só chegou lá posteriormente ao crime, fazia uma semana que não o via. E, por fim, uma testemunha apontou que ouviu conversas do Maicon falando que o serviço estava feito”, detalha o delegado.

Para a polícia, algumas atitudes da mulher que confessou ter servido de isca para o policial mostram a frieza com que ela agiu. Ouça na entrevista

Para Santos, a motivação do crime ainda é a mesma: o policial combatia o trafico de drogas e incomodava os criminosos.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação