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19 de abril de 2024

Bolsonaro interrompe ato de campanha após ser esfaqueado


Por Folhapress Publicado 06/09/2018 às 19h28 Atualizado 18/02/2023 às 05h17
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O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado na tarde desta quinta-feira (6) em ato de campanha na cidade de Juiz de Fora, na zona da mata de Minas Gerais, segundo a Polícia Militar do estado.

O candidato era carregado por apoiadores no centro na cidade quando foi atingido por um homem com uma faca. Depois do ataque, Bolsonaro foi retirado do local e levado à Santa Casa.

A PM informa que um suspeito de ser o esfaqueador foi detido em flagrante e está na 7ª delegacia da Polícia Civil. Ele se chama Adélio Bispo de Oliveira e tem 40 anos.

A Polícia Federal informou que abrirá inquérito para apurar o ataque ao candidato. O órgão explicou que o presidenciável teve um ferimento superficial.

Pelo Twitter, seu outro filho, Flávio, disse que o pai “levou uma estocada”, mas passa bem. “Graças a Deus, foi apenas superficial e ele passa bem. Peço que intensifiquem as orações por nós!”, afirmou.

​Bolsonaro está em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, com 22%, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (5).

Repercussão

Após o ataque com uma faca ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), outros candidatos à Presidência da República lamentaram o incidente.

Candidato a vice na chapa do PT ao Planalto, Fernando Haddad classificou como “absurdo” e “lastimável”. “Nós, democratas, temos que garantir o processo tranquilo e pacífico e reforçar o papel das instituições”, declarou Haddad, ao ser informado sobre o episódio, durante entrevista ao canal MyNews.

Pelo Twitter, o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, classificou o ataque como uma “barbárie” e disse exigir “que as autoridades identifiquem e punam o ou os responsáveis”.

“Acabo de ser informado em Caruaru, Pernambuco, onde estou, que o Deputado Jair Bolsonaro sofreu um ferimento a faca. Repudio a violência como linguagem politica, solidarizo-me com meu opositor e exijo que as autoridades identifiquem e punam o ou os responsáveis por esta barbárie.”

Geraldo Alckmin (PSDB) também condenou o ato. “Política se faz com diálogo e convencimento, jamais com ódio. Qualquer ato de violência é deplorável. Esperamos que a investigação sobre o ataque ao deputado Jair Bolsonaro seja rápida, e a punição, exemplar”, disse o presidenciável em rede social.

Marina Silva (Rede) disse que “a violência contra o candidato Jair Bolsonaro é inadmissível e configura um duplo atentado: contra sua integridade física e contra a democracia”.

“Neste momento difícil que atravessa o Brasil, é preciso zelar com rigor pela defesa da vida humana e pela defesa da vida democrática e institucional do nosso País. Este atentado deve ser investigado e punido com todo rigor. A sociedade deve refutar energicamente qualquer uso da violência como manifestação política”, declarou.

O candidato do PSOL, Guilherme Boulos comentou o ataque Jair Bolsonaro em juiz de fora e disse que violência não se justifica. “Repudiamos toda e qualquer ação de ódio e cobramos investigação sobre o fato”, declarou.

João Amoêdo (Novo) disse que é lamentável e inaceitável o que aconteceu. “Independentemente de divergências políticas, não é possível aceitar nenhum ato de violência.”

“O Brasil lutou muito para voltar à democracia e a ter eleições limpas e livres. A violência não pode colocar essas conquistas em risco. Que o agressor sofra as devidas punições. Meus votos de melhoras para o candidato”, disse.

Foto da capa: Ferdinando Ramos/Folhapress

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