Duas das principais obras foram planejadas no governo anterior
Maringá tem vivido um momento de expansão por parte do poder público. Atualmente, duas grandes obras estão em vista. Uma, no Aeroporto Regional Silvio Name Júnior; outra, no terminal urbano, que será intermodal. No aeroporto, a previsão é de que seja concluída até o fim do ano que vem. No terminal, a estimativa é que a obra seja finalizada neste ano.
Apesar de os dois empreendimentos já terem sido utilizados em propagandas da gestão Ulisses Maia, os projetos iniciais – chamados de anteprojetos – foram feitos no mandato anterior, na gestão Roberto Pupin (2013 a 2016).
No caso do aeroporto, os primeiros projetos datam de 2014. Eram documentos solicitados pelo Governo Federal para quem tivesse interesse em receber melhorias. Após idas e vindas, o convênio foi assinado no início de 2017, começo da gestão Ulisses Maia. A obra foi licitada naquele ano. Um consórcio venceu e irá receber R$ 81 milhões – a maior parte composta por recursos federais. Entre outras melhorias estão a ampliação da pista de 2.100 metros para 2.380 metros, ampliação do pátio e instalação de equipamentos que auxiliam os pilotos.
A previsão era que as obras tivessem início em agosto, mas ainda não começaram. A Prefeitura diz que o atraso ocorre devido a pequenas alterações nos estudos. Agora, deve ser iniciada neste mês. A previsão de término é agosto de 2020.
No caso do Terminal Intermodal, a obra faz parte de um projeto chamado Pró-cidades, incluindo a criação dos terminais em bairros e ampliação das avenidas Kakogawa e Morangueira. Ao todo, o custo é de mais de R$ 60 milhões. O projeto começou a ser elaborado em 2013.
O início das obras foi em julho de 2016. E aí, foi assunto da campanha eleitoral. O então candidato Ulisses Maia dizia que havia problemas na obra; o candidato Silvio Barros, ligado ao grupo político que estava na Prefeitura, afirmava que não.
Quando Maia venceu a disputa, uma série de problemas foi apresentada. Erros de medição, atraso em obras — até uma CPI foi aberta na Câmara e concluiu que, de fato, havia problemas.
A primeira entrega do terminal estava prevista para 2017. Mas, após uma série de aditivos e alterações de projeto, a data definida é dezembro deste ano.
A Prefeitura de Maringá, por meio da assessoria de imprensa, disse que teve de corrigir os projetos relativos ao terminal e aeroporto, e que não vê problemas em dar continuidade às ações deixadas pela gestão anterior.
Há uma terceira construção de impacto na cidade: o Hospital da Criança, custando cerca de R$ 150 milhões. A obra é feita por meio de recursos federal, estadual e da organização mundial da família. O município apenas cedeu o terreno para o empreendimento.