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23 de abril de 2024

Marina Silva registra candidatura e declara patrimônio de R$ 118 mil


Por Folhapress Publicado 15/08/2018 às 13h19 Atualizado 17/02/2023 às 23h04
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A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, registrou no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sua terceira tentativa de chegar ao Planalto.

A chapa Unidos para Transformar o Brasil, com Eduardo Jorge (PV), foi registrada na noite desta terça-feira (14).

Além disso, Marina também entregou a sua declaração de bens. Ela declarou ter R$ 118 mil em bens. Na lista, estão uma casa em Rio Branco no valor de R$ 60 mil, e seis lotes na chácara El Shaday, na mesma capital.

A ex-senadora também lançou as diretrizes de seu programa de governo. Ela defenderá, por exemplo, que o direito ao casamento homoafetivo deve ser protegido por lei.

O programa também estabelece que a ficha limpa seja uma exigência para a ocupação de cargos no serviço público e o fim da indicação política para órgãos de controle externos.

Para a equipe de Marina, há 168 estatais cuja privatização deve ser analisada. O texto não detalha quais são as empresas, mas afirma que se a candidata for eleita, não serão privatizadas a Petrobras, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. A Eletrobras, porém, terá sua venda analisada por um eventual governo Marina Silva.

Na área econômica, o documento também critica o protecionismo e diz que o Brasil tem sido “muito tímido em negociações de livre comércio”.

Sobre a reforma da Previdência, o programa é vago: diz que a reforma é inevitável, e que será estabelecida uma idade mínima -não diz, porém, qual. Além disso, defende uma reforma tributária, com a implantação de um imposto que reúna o PIS/Cofins, IPI, ICMS e ISS.

A candidata defende que seja feita ainda uma reforma política. Entre os pontos defendidos estão o fim da reeleição, mandatos de cinco anos a partir de 2022, a implementação de um sistema distrital misto e o fim da suplência no Senado.

Nas diretrizes, Marina também afirma que pretende reformular o Fundo Eleitoral e do tempo de TV para que haja “maior equidade”. A Rede, seu partido, é uma das principais afetadas pela cláusula de barreira que tem como objetivo diminuir o número de siglas no país.

Foto de capa: Reprodução/EBC

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