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19 de abril de 2024

Há sete anos um tornado tocava o solo Maringaense


Por De olho no céu, Por Acácio Cordioli Publicado 04/06/2019 às 21h00 Atualizado 22/02/2023 às 17h49
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Hoje faz 7 anos que um tornado de categoria EF1 atingiu a fazenda Santa Alda, próxima a fazenda da Unicesumar.

Como o tempo voa, parece que foi ontem que eu e meu parceiro de caçadas, Igor Sanches, pegamos nossas bikes e fomos a um dos nossos pontos de observação para ver a chegada de uma forte tempestade na cidade. Talvez se fosse hoje teriamos visto o tornado, mas nas condições da época o perdemos por pouco. Naquele dia, lembro de ficarmos a manhã toda aguardando a chegada da chuva, que só veio por volta das 15h30.

O mais incrível daquela tarde foi ter visto o dia virar noite em questão de minutos, quando aquelas nuvens escuras cobriram a cidade e as luzes dos postes se ascenderam. Na hora em que a chuva começou, só nos restou correr e buscar abrigo para não molharmos nossas câmeras. Com isso, perdemos o tornado.

Engraçado pensar que este tornado iria se passar como mais um vendaval se não fosse a ligação de um bombeiro para nossa colega do grupo, Thays Camassola – que na época trabalhava como técnica em Meteorologia no aeroporto de Maringá -, para saber a velocidade do vento e mencionar que havia uma casa parcialmente destruida e uma plantação de milho retorcida de uma forma que ele nunca havia visto.

Quando ouviu estas informações, a Thays tratou logo de saber o local, para no dia seguinte irmos olhar e conversar com o morador da casa parcialmente destruida. E adivinha? Bingo!

Logo ao chegar na frente da fazenda da Unicesumar, já observamos a plantação de milho tombada e toda retorcida com o rastro do tornado. Só restava agora saber se o morador havia visto algo. E adivinha? Bingo mais uma vez!

Na hora em que perguntamos se “no momento do vento forte, você conseguiu ver alguma coisa?”, ele respondeu: “Sim! eu vi um funil descer da nuvem e sugar a plantação”. Não havia duvidas! Um tornado havia passado ali. Por fim, conseguimos mais duas testemunhas oculares do fenômeno. Infelizmente, na época, nem todos tinham um celular com câmera como hoje e não houve registros do ocorrido. Uma pena. Mas felizmente para nós e infelizmente para o agricutor, o tornado havia deixado sua “digital” na plantação.

 

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