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25 de abril de 2024

As boas conversas que o isolamento traz


Por Gilson Aguiar Publicado 23/03/2020 às 11h25 Atualizado 23/02/2023 às 16h34
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Esta semana comecei a experimentar o isolamento. Confesso que não estava preparado para muitas das coisas com as quais estou convivendo agora. Elas me pegaram de surpresa. A gente passa a semana sem perceber muito bem as pessoas que chamamos de mais próximas. Agora, elas estão próximas o suficiente para que possamos não só percebê-las, mas conviver.

Estamos também entrando em contato pela internet com muita gente. Conversando mais e se dando a oportunidade de saber sobre o que colegas de trabalho e amigos pensam sobre os mais variados temas. A gente convive com estas pessoas e não está acostumado a ouvi-los direito. Engraçado, a gente não tem feito muita coisa direito com as pessoas a nossa volta.

Até mesmo a nossa casa, ela que todos os dias saímos e retornamos, estamos nos atendo a ver o cantos, detalhes e lugares. Achamos coisas que tínhamos perdido, aprendemos a reorganizar a vida que passava despercebida. A concertar o que estava fora de lugar ou merecia atenção. Isto vai nos fazer melhor.

Não sabemos o que vai acontecer com precisão nos próximos dias. O ato que estamos tomando é uma precaução diante do risco de que a pandemia possa agravar com uma intensidade que não sejamos capazes de suportar com a estrutura de saúde que temos, pública ou privada. Estamos agindo com prevenção e mergulhando no desconhecido, para a grande maioria de nós.

Procuramos respostas nos meios de comunicação o tempo todo. Queremos uma solução através de uma ideia brilhante que acreditamos vai surgir. A qualquer novidade de uma possível descoberta de cura para a doença nos enchemos de esperança, será? O novo assusta. Por mais passageiro que seja.

A única certeza que temos é que vamos sair melhor e mais fortes, amadurecidos, desta experiência. Ela vai mudar nossas vidas. Deve nos marcar. Estamos começando a perceber que necessitamos de outras pessoas para dar sentido a vida. Reclamamos tanto do perigo da tecnologia e das redes sociais, agora elas podem cumprir um papel vital de nos aproximar e na disseminar o ódio, intriga e desinformação.

O que dizer em um momento destes? A única que coisa que gostaria de dizer a todos que me leem ou escutam, é que você não está só. Mesmo em isolamento, todos estamos vivendo a mesma realidade e isso nos aproxima. Esta é nossa arma fundamental contra a crise.

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