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18 de abril de 2024

Filantropia tem que ser superação e não remediação


Por Gilson Aguiar Publicado 27/08/2019 às 11h46 Atualizado 24/02/2023 às 00h54
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Ajudar é importante, devemos. A ajuda colabora para que possamos superar problemas. Isto ocorre na vida pessoal tanto quanto social. No mundo a filantropia é uma prática constante. Em alguns países ela cresce. Nos Estados Unidos da América, no Século XX, foram mais de US$ 72 bilhões de doações. Este século a ajuda deve aumentar em torno de 10%.

No Brasil, os números de doações cresce mais ainda é baixo comparado com países mais pobres. O Brasil está na posição 75, segundo dados da Charities Aid Foundation (CAF). Mesmo sendo a oitava economia do mundo. Precisamos saber compartilhar mais, sem dúvida.

Contudo, a doação tem que ser direcionada de uma forma coerente. Não podemos mais fazer o imediato. Filantropia para minimizar a “dor” imediata tem seu valor, mas não resolve o problema de forma definitiva. O que fazemos nas ruas, quando paramos no semáforo, na busca de atender aos pedidos que chegam até nós, acaba legitimando a sobrevivência da miséria. Temos que combatê-la e não compactuar com sua existência.

Ações lógicas colaboram mais para a solução dos problemas. Investir em projetos com um propósito de qualificação dos seres humanos é melhor do que fazer nossa contribuição no corpo a corpo. Fazer com que aquele que precisa busque uma entidade que faça um trabalho de recuperação, se superação definitiva.

Cabe a cada um de nós conhecer estes projetos. Buscar contribuir para entidades que atuam com uma ação concreta e que tenha um histórico, seja confiável. Doar colabora e pode ser uma ação inteligente. Acompanhar as entidades com que se contribuiu nos valoriza como seres humanos. Mas transforma a ajuda em algo acima da percepção rasa que temos de nossa vida e da vida alheia.

Considero que se nos dedicássemos mais a conhecer a vida social que temos, entender os problemas ao redor de maneira mais ampla e profunda já se transforma em uma colaboração vital. Mesmo em entidades públicas com fim social, nós temos que acompanhar o trabalho, contribuir no que podemos. Lembrando sempre que a ajuda para a superação não é a filantropia para a remediação.

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