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24 de abril de 2024

Virtualidade também é doméstica


Por Gilson Aguiar Publicado 16/09/2019 às 11h51 Atualizado 24/02/2023 às 06h07
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Estamos mais conectados. A relação com o mundo digital cresce e muda o comportamento das pessoas. Um dia a televisão já foi uma revolução na comunicação. Hoje ela perdeu o seu espaço, virou meio. Ainda está na casa dos brasileiros, mas virou um ponto de convergência da internet.

Quando as tevês a cabo deram suas caras na década de 1990 no Brasil, abocanharam um grande mercado promissor que cresceu seguidamente por mais de 30 anos. Agora, encontra-se em retração. Um novo modo de ver as coisas chegou, não tão novo assim, o streaming. Agora se pode integrar os aplicativos do celular no televisor. As de última geração já demonstram isso. Se pode acessar You Tube e se tem no NetFlix na função de canais por custo muito menor e com mais variedades.

Podemos selecionar o que nos interessa e ter uma interação com a programação. Podemos classificar conteúdos, programar para assistir na hora em que desejamos. Participamos de grupos de pessoas que discutem temas, programas e séries. Nunca estivemos tanto no comando de nossos gostos e de quem gostamos de conviver no mundo virtual.

Estamos vivendo o empoderamento da particularidade. Se temos a nossa frente uma grande quantidade de possibilidades, estamos também na condição de mais uma escolha entre muitas em relação aos outros. Agora, com a integração de sistemas de comunicação em que a internet se torna o campo de navegação, as relações mudam em muitos sentidos.

No ambiente doméstico a vida digital tem cada vez mais estabelecido a condição de famílias viverem em baixo do mesmo teto, mas não conviverem. Estamos juntos, mas não significa que interagindo. No mundo virtual conseguimos fazer uma integração mais intensa. Mas com as pessoas reais isto acaba sendo limitado. Nos ajuda a fugir das relações indesejadas, mas nos sentimos também isolados porque somos indesejados por outras pessoas também.

Temos que aprender a conviver com esta condição. Esta relação intensa da artificialidade que nos coloca em isolamento na realidade. O cuidado porque nem sempre se sabe administrar esta alteração daquilo que há mito pouco era apenas uma ficção e se tornou uma verdade. Estamos juntos, mas cada vez mais menos acompanhados, apenas “seguidos”.

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